“Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como Meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (v.31). Amados, o texto de hoje exige cuidadosa reflexão e um profundo exame de coração. O chamado profético na vida de Ezequiel foi feito com palavras nada fáceis de se ouvir e, quem dirá, de se executar. O Senhor foi bem claro ao dizer ao profeta que se ele não falasse as Suas palavras, seria culpado não apenas pela desobediência, mas pela morte de todo aquele que deixasse de ouvi las (Ez.3:18). Ainda atônito diante de seu comissionamento profético, Ezequiel foi levantado pelo Espírito Santo como atalaia de Israel. Ou seja, ele seria um porta voz do Senhor para seu próprio povo e teria de adverti lo quando este era “casa rebelde” (Ez.3:27). A presunção e o orgulho são os maiores “vilões” na vida do povo de Deus. Ezequiel teve de enfrentar a hostilidade de Israel, que andava “confiando na sua justiça” (v.13). O pecado é como uma doença terminal. Ninguém fica curado de um câncer, por exemplo, porque tomou o medicamento necessário apenas um dia, ou porque o tomou esporadicamente. Mas é preciso seguir e respeitar o tratamento prescrito. Assim também acontece com relação ao pecado. Se não seguirmos as orientações deixadas por Deus em Sua Palavra, vigiando e orando, diariamente, e não as praticarmos como Ele deseja que as pratiquemos, os nossos atos de justiça de nada valerão. Afinal, eles são “como trapo da imundícia” (Is.64:6). O discurso de Ezequiel não era nada maleável e nem deixava margem a aliviar a deplorável situação do povo. Porém, é impressionante observar qual foi a reação dos filhos de Israel. Em todos os lugares de Jerusalém, uns falavam aos outros a respeito do profeta, dizendo: “Vinde, peço vos, e ouvi qual é a palavra que procede do Senhor” (v.30). Em linguagem atual, era como se dissessem: “Vocês precisam ouvir este homem! Só pode ser o Espírito Santo na vida dele!” Entendem, amados? É preciso que isso fique bem claro em nossa mente. Só que a conclusão dada por Deus é uma triste realidade que não foi exclusividade do antigo Israel. Eis o que o Senhor revelou ao Seu atalaia no verso trinta e um: “Eles vêm a ti, como o povo costuma vir”. Isto é, iam ouvir o profeta guiados pelo costume e não por um coração humilde e disposto a se arrepender. “… e se assentam diante de ti como Meu povo”. Aparentemente, o profeta tinha uma linda visão de uma plateia de filhos de Deus. “… e ouvem as tuas palavras”. O seu público estava atento ao que era dito. “… mas não põem por obra”. Mas não estava disposto a praticar o que ouvia. “… professam muito amor”. Era um povo que jurava amores com os lábios. “… mas o coração só ambiciona lucro”. Mas que, na prática, só visava agradar o próprio “eu”. Como afirmou Jesus: “Este povo honra Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mt.15:8). Será que essa atitude ficou no passado? Infelizmente não. Estamos diante de um mundo doente e em processo de metástase. E as pessoas trocam a cura por paliativos que apenas retardam o fatídico fim. Me dói o coração ao pensar na possibilidade de que muitos que acompanham este projeto de estudo da Bíblia têm só lido os comentários, mas não têm se debruçado sobre a Palavra viva para dela extrair a cura! Prosseguem em sua vida religiosa morna, sendo coniventes com o pecado e achando que desta forma haverão “de possuir a terra” (v.25) que o Senhor tem preparado para os Seus santos (Ap.14:12). “Convertei vos, convertei vos dos vossos maus caminhos” (v.11), diz o Senhor Deus. “Porque haveis de morrer”, meus irmãos, se Jesus nos oferece a cura para nosso estado terminal, de graça? Semelhante ao tempo em que o Senhor ordenou que Ezequiel guardasse silêncio, Deus também Se manteve em silêncio por um tempo. Até que levantou um povo para chamar de Seu e lhe convocou como Seu atalaia dos últimos dias, dando lhe uma profetiza, uma atalaia. Então, o silêncio acabou! É tempo não apenas de falar, mas de “tocar a trombeta e avisar o povo” (v.3) de que, ou ele se converte, ou “ele morrerá” (v.13). Não é tempo de ouvir as solenes advertências do Senhor como quem ouve “canções de amor” (v.32). É tempo de aceitarmos ser confrontados pela Palavra de Deus e incomodados pelo Espírito Santo por causa dos pecados que ainda acariciamos. É tempo de intenso clamor pelo derramamento da plenitude do Espírito Santo. É tempo de permitir que Deus nos torne exatamente aquilo que Ele deseja que sejamos. É tempo de proclamar o amor de Deus tal qual ele é, e não como o mundo diz ser. Amar ao próximo não tem nada a ver com deixar que ele viva do jeito que quiser, mas tem tudo a ver com conduzi lo a viver do jeito que Deus quer. Porque Ele julgará “cada um segundo os seus caminhos” (v.20)... ...Muito em breve, o Senhor tornará “a terra em desolação e espanto” (v.29). Vigiemos e oremos! Bom dia, “Israel de Deus” (Gl.6:16)! Rosana Garcia Barros
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