Comentário Bíblico
Adventista
Livrar a Daniel - (cba)
Daniel 6:14
O monarca viu a armadilha que lhe tinh am preparado. Quando lhe propuseram o decreto, os homens tinham recorrido a lisonjas, e o velho rei tinha concordado sem perceber o complô por trás do plano dos homens em cujo julgamento estava acostumado a confiar. De repente, percebeu que a origem de toda a questão não era como havia imaginado: trazer honra ao seu reino e à sua pessoa, mas privá-lo de um amigo verdadeiro e servo público de confiança. A despeito de seus esforços quase frenéticos, o rei não pôde encontrar uma desculpa legal para salvar Daniel e, ao mesmo tempo, preservar o conceito básico da inviolabilidade da lei dos medos e dos persas.
Nota Adicional a Daniel 6 - (cba)
Daniel 6:1-28
As diferentes opiniões defendidas quanto à identidade de Dario, o medo, merecem consideração. Antes dos achados arqueológicos, desde por volta da metade do século 19, o livro de Daniel apresentava vários problemas históricos, a maioria dos quais foi solucionada de forma satisfatória (ver Introdução, p. 822, 823). Dos problemas que restaram, o que se refere à pessoa e ao cargo de Dario é o maior. No entanto, a maneira como outras declarações históricas da Bíblia têm sido confirmadas justifica a expectativa de que esse problema também o poderá ser.
Eruditos da Alta Crítica ofereceram a explicação simples, porém inaceitável, de que as seções históricas de Daniel são lendárias e que Dario é um personagem fictício criado pelo autor, no 2° século a.C. O fato de não haver confirmação secular de certas declarações bíblicas não é razão para se questionar a confiabilidade e exatidão histórica das Escrituras Sagradas. Muitas declarações bíblicas, outrora colocadas em dúvida por eruditos críticos, provaram estar em total harmonia com os fatos da história antiga, conforme revelados pela arqueologia.
As declarações bíblicas referentes a Dario podem ser resumidas assim:
1. Dario descendia dos medos (Daniel 5:31; Daniel 9:1; Daniel 11:1).
- 31 E Dario, o medo, recebeu o reino, tendo cerca de sessenta e dois anos de idade. Daniel 5:31 1 No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. Daniel 9:1 1 Eu, pois, no primeiro ano de Dario, medo, levantei-me para o animar e fortalecer. Daniel 11:1
2. Era "filho de Assuero" (Daniel 9:1).
3. Foi "constituído rei sobre o reino dos caldeus" (Daniel 9:1), portanto, "se apoderou do reino" (Daniel 5:31).
- 1 No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. Daniel 9:1 31 E Dario, o medo, recebeu o reino, tendo cerca de sessenta e dois anos de idade. Daniel 5:31
4. Tinha "cerca de" 62 anos na época em que Babilônia foi conquistada (Daniel 5:30,31).
5. Apenas seu primeiro ano de reinado é mencionado (Daniel 9:1; Daniel 11:1).
- 1 No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. Daniel 9:1 1 Eu, pois, no primeiro ano de Dario, medo, levantei-me para o animar e fortalecer. Daniel 11:1
6. Designou "cento e vinte sátrapas" sobre todo o reino, com "três presidentes" como seus superiores (Daniel 6:1,2).
7. Ciro sucedeu Dario ou reinou com ele ao mesmo tempo (Daniel 6:28).
A partir dessas evidências, se deduz que, após a queda de Babilônia, o império babilônico foi governado por Dario, talvez durante a primeira parte do reinado de Ciro, segundo o cômputo de Babilônia. Dario, filho de Assuero (em grego, Xerxes), é chamado de "medo", em contraste com Ciro, que é chamado de "persa" (Daniel 6:28). Ele já estava com 62 anos quando Babilônia foi conquistada, e supõe-se que morreu pouco tempo depois.
Nenhuma fonte não bíblica conhecida, exceto as que se baseiam em Daniel (como Josefo), menciona um Dario como governante do império babilônico antes de Dario I (522-486 a.C.). Esperam-se descobertas que lancem luz à figura de Dario, o medo. Enquanto isso, intérpretes bíblicos buscam identificar Dario, o medo, com algum dos personagens históricos da época de Ciro conhecidos por outro nome. Josefo declara que o Dario do livro de Daniel "tinha outro nome entre os gregos" (Antiguidades, x.ll.4). Várias identificações são propostas:
1. Dario, o medo, foi Astíages, o último governante do reino da Média antes de Ciro se apoderar do império. Astíages era filho de Ciáxares I, cujo nome, afirma-se, pode ser identificado linguisticamente com o de Assuero de Daniel 9:1, embora em outra parte Assuero seja mencionado como Xerxes (ver com. de Ester 1:1). Visto que Astíages começou a reinar por volta de 585 a.C., ele teria idade avançada na época da queda de Babilônia, em 539 a.C., como se diz a respeito de Dario (Daniel 5:31). Esse fato confere certa plausibilidade à identificação sugerida.
- 1 No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. Daniel 9:1 1 Sucedeu nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e seis províncias, Ester 1:1 31 E Dario, o medo, recebeu o reino, tendo cerca de sessenta e dois anos de idade. Daniel 5:31
Há objeções a essa identificação. Segundo fontes gregas, Astíages era avô de Ciro. Quando Ciro era jovem, Astíages tentou matá-lo várias vezes. Mais tarde, quando era rei vassalo sobre tribos persas, Ciro se rebelou contra seu senhor e depôs Astíages, em 553/552 ou 550 a.C., constituindo-o governador de Hircânia, ao sul do mar Cáspio. Nem mesmo documentos gregos insinuam que Astíages tenha se associado a Ciro para conquistar Babilônia, em 539. Além disso, é duvidoso que Astíages, contemporâneo de Nabucodonosor e cunhado do grande rei babilônio, ainda estivesse vivo naquela época. Portanto, é bem improvável que os dois sejam a mesma pessoa.
2. Dario, o medo, era Cambises, filho de Ciro. Cambises é mencion ado em vá rios tabletes cuneiformes com o título de rei de Babilônia, corregente com seu pai Ciro, a quem esses tabletes chamam de "rei das terras". Porém, a corregência com seu pai é o único fator a favor da identificação de Cambises com o Dario de Daniel. Em todos os outros aspectos, Cambises não se ajusta ao quadro apresentado na Bíblia. Ele não poderia ter 62 anos, em 539 a.C . Ele não era um medo, mas persa como seu pa i. E ele não era filho de Assuero. Devido a essas dificuldades, a identificação de Cambises como Dario deve ser rejeitada.
3. Dario, o medo, era Cobrias (a opinião mais defendida). Segundo Xenofonte (Ciropedia, vii), Cobrias foi um general ancião que tomou Babilônia para Ciro. A Crônica de Nabonido, um importante documento cuneiforme que descreve a queda de Babilônia, o menciona. Ali, diz que "Ugbaru, o governador de Cutium, e o exército de Ciro e ntraram em Babilônia sem batalha", no dia 16 de tisri. Após descrever a entrada de Ciro em Babilônia, também menciona um certo "Gubaru, seu governador", que "nomeou [sub-]governadores em Babilônia". Além di sso, depois de narrar como os deuses levados por Nabonido a Babilônia foram devolvidos a suas respectivas cidades, o tablete declara que "no mês de arah.sh.amnu, na noite do dia 11 , Ugbaru morreu". A frase seguinte está incompleta, e os eruditos di scordam quanto a se ela se refere à morte de Ugbaru ou à morte de um personagem da realeza. A frase seguinte menciona que houve luto oficial em todo o país por sete dias.
Alguns consideram Ugbaru e Gubaru como diferentes grafias do mesmo nome que representam Cobrias das fontes gregas. Porém, Ugbaru morreu no mês de arah.shamnu, no ano da queda de Babilônia ou no seguinte, ao passo que houve outro Gubaru, que viveu por muitos anos como governador sobre as satrapias de Babilônia e da grande Síria, e que, mais ta rde, tornouse sogro de Dario I, o grande, como confirmam documentos da época. De acordo com essa opinião, Ugbaru e Gubaru da Crônica de Nabonido devem ser pessoas diferentes. O primeiro morreu logo depois de tomar Babilônia. O último foi por muito tempo governador de Babilônia. Os que identifica m Dario, o medo, com Cobrias e igualam Ugbaru a Gubaru indicam que Cobrias é apresentado como o que tomou Babilônia, e que, na prática, tornou-se seu governante. Portan to, poderia ter sido chamado de "rei", embora registros da época o chamem apenas de governador. O fato de ele, segundo a Crônica de Nabonido, se r mencionado constituindo governadores sobre Babilônia, parece corroborar com o que diz Daniel 6:1,2, em que essa tare fa é atribuída a Dario, o medo. Explica-se que o nome Gubaru é de origem persa, e sua antiga posição como governador de Gutium, uma província que faz divisa com a Média, parece admitir a possibilidade de que fosse medo.
Embora essa identificação de Dario com Ugbaru (Cobrias) ten ha mais a seu favor do que as duas mencionadas prev iamente, existem objeções a essa opinião. Cobrias é chamado de governador, não de rei. Visto que viveu muitos anos após a queda de Babilônia, devia estar com bem menos de 62 anos em 539 a.C.
Uma alternativa à teoria de Cobrias, baseada numa reinterpretação da Crônica de Nabonido, propõe que Dario, o medo, não foi Gubaru, o último governador segundo as tabuletas, mas Ugham!Gubaru da Crônica de Nabonido, governador de Cutium que tomou Babilônia para Ciro e morreu em amhshamnu, não três semanas, mas um ano e três semanas depois. Isso daria tempo para que ocorresse o evento narrado em Daniel 6 durante seu governo "sobre o reino dos caldeus" (Daniel 9:1). Aplicado a Ugbaru/Gubaru, o termo rei seria apenas um título de cortesia. Ciro, que já era rei da Pérsia, Média e Lídia antes de conquistar Babilônia, era o governante de facto de todo o império.
4. Dario, o medo, era Ciáxares II, filho de Astíages. Ellen G. White diz que Ciro era sobrinho e general de Dario (PR, 523, 556, 557). Por sua vez, Xenofonte afirma: (1) que Ciro, neto de Astíages por sua mãe Mandana, tinha conhecido seu tio Ciáxares durante os anos que Ciro passou na corte de seu avô medo (Cyropaedia, i.3.1; 4.1, 6-9, 20-22; 5.2); (2) que Ciáxares sucedeu seu pai no trono como rei da Média, após a morte deste (i.5 .2); (3) que, ao conquistar Babilônia, Ciro visitou seu tio com presentes e lhe ofereceu um palácio em Babi lônia; Ciáxares aceitou os presentes e deu a Ciro sua fi lha, bem como o reino (vii i.5.17-20).
Embora não se possam aceitar os detalhes da história conforme fornecidos por Xenofonte, é possível que o escritor grego preserve corretamente a tradição de que Ciáxares foi o último governante médio, e que era sogro de Ciro bem como amigo íntimo do grande comandante persa. Se esses pontos podem ser aceitos como fatos históricos, pode-se presumir que Ciro, depois de se rebelar contra Astíages, permitiu que Ciáxares governasse como rei nominal para satisfazer os medos. Ao mesmo tempo, todos no reino sabiam que o verdadeiro soberano era Ciro, e que Ciáxares era uma figura decorativa. Nesse caso, Dario, o medo, pode ser identificado com Ciáxares II, que, presumivelmente, tinha ido a Babilônia a convite de Ciro para atuar como rei.
Supondo-se que Xenofonte estivesse correto, é possível demonstrar que Ciáxares II era ava nçado em idade na época da queda de Babilônia com base no seguinte: Ciáxares II era sogro de Ciro. O próprio Ciro, provavelmente, tinha pelo menos 40 anos na época, e isso é evidente pelo fato de que seu filho, Cambises, era maduro o suficiente para representá-lo oficialmente durante as atividades do dia de ano novo. Portanto, Ciáxares II poderia ter tido 62 anos por ocasião da queda de Babilônia, idade que Daniel atribuiu a Dario, o medo. Sua idade relativamente avançada, numa época em que a maioria das pessoas morria cedo, pode ter sido responsável pelo fato de ele não ter sobrevivido à queda de Babilônia por muito tempo. Isso explicaria por que Daniel menciona apenas seu primeiro ano de reinado. Xenofonte não informa mais nada sobre Ciáxares pouco depois da conquista de Babilônia.
A declaração de Daniel de que Dario era "filho" de Assuero, provavelmente, deve ser entendida como sendo "neto" de Assuero. Há muitas demonstrações de que a palavra hebraica para "filho" pode significar "neto" ou até mesmo um descendente mais remoto (ver com. de 2 Reis 8:26). A palavra "Assuero" vem do heb. 'Achashwerosh, que pode ser uma tradução de Uvaxshtrah, a antiga grafia persa de Ciáxares I, mas não de Astíages.
Se após sua chegada a Babilônia, Dario se tornou um amigo especial de Daniel, é compreensível que o profeta datasse as visões recebidas durante esse breve reinado com base nos anos de reinado de Dario (Daniel 9:1; Daniel 11:1), em vez de nos anos de reinado de Ciro. Porém, após o ano creditado a Dario, Daniel datou os eventos com base nos anos de reinado de Ciro (Daniel 1:21; Daniel 10:1).
- 1 No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. Daniel 9:1 1 Eu, pois, no primeiro ano de Dario, medo, levantei-me para o animar e fortalecer. Daniel 11:1 21 Assim Daniel continuou até o primeiro ano do rei Ciro. Daniel 1:21 1 No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar, uma palavra verdadeira concernente a um grande conflito; e ele entendeu esta palavra, e teve entendimento da visão. Daniel 10:1
Evidências da época que poderiam esclarecer essa reconstrução da história de Ciáxares II são ambíguas e escassas. Existe uma possível referência a Ciáxares na Crônica de Nabonido. Visto que é certo que Gubaru viveu por muitos anos após a conquista de Babilônia, ao passo que Ugbaru morreu logo, e houve luto nacional por alguém importante durante o mesmo mês, é possível ver Ciáxares 11 como o Ugbaru da Crônica de Nabonido. Ou, o nome de Ciáxares podia estar na linha incompleta que fala da morte de alguém importante para o qual se decretou luto nacional. Contudo, parece haver um erro na primeira menção de Ugbaru na Crônica de Nabonido. O nome Ugbaru é erro de um escriba que o confundiu com Gubaru, ou o título "governador de Gutium" foi por engano transferido pelo autor do tablete de Gubaru para Ugbaru.
Outra evidência possível da época pode estar na menção dupla de um Ciáxares na grande inscrição de Behistun, de Dario I (sobre essa inscrição, ver vol. 1, p. 79, 90). Entre os vários pretendentes ao trono, contra os quais Dario I lutou, estavam dois que afirmavam ser da família de Ciáxares. O Ciáxares em questão pode ter sido tanto Ciáxares I, pai de Astíages, ou, possivelmente, Ciáxares 11, sogro de Ciro, e último rei nominal da Média.
Este resumo torna claro que ainda existem muitos fatores obscuros na solução da identidade de Dario, o medo, a partir de fontes históricas e arqueológicas. Contudo, considerando todas as possibilidades, este Comentário favorece a quarta proposta.
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
o rei [...] ficou muito penalizado
Daniel 6:14
Ele se arrependeu de ter se comprometido com algo que não podia mudar. Comparar com Ester 3:12-15; Ester 8:8 (decreto irrevogável para destruir os judeus) e com o problema de se comprometer por meio de um juramento (Juízes 11:31; 1 Samuel 14:24; Mateus 5:33-37; Mateus 14:6,7).
- 12 Então foram chamados os secretários do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo e, conforme tudo, quando Hamã ordenou, se escreveu aos sátrapas do rei, e aos governadores que havia sobre todas as províncias, e aos príncipes de todos os povos; a cada província segundo o seu modo de escrever, e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou. 13 Entiaram-se as cartas pelos correios a todas províncias do rei, para que destruíssem, matassem, e fizessem perecer todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês, que é o mês de adar, e para que lhes saqueassem os bens. 14 Uma cópia do documento havia de ser publicada como decreto em cada província, para que todos os povos estivessem preparados para aquele dia. 15 Os correios saíram às pressas segundo a ordem do rei, e o decreto foi proclamado em Susã, a capital. Então, o rei e Hamã se assentaram a beber, mas a cidade de Susã estava perplexa. Ester 3:12-15 8 Escrevei vós também a respeito dos judeus, em nome do rei, como vos parecer bem, e selai-o com o anel do rei; pois um documento escrito em nome do rei e selado com o anel do rei não se pode revogar. Ester 8:8 31 qualquer que, saindo da porta de minha casa, me vier ao encontro, quando eu, vitorioso, voltar dos amonitas, esse será do Senhor; eu o oferecerei em holocausto. Juízes 11:31 24 Ora, os homens de Israel estavam já exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão antes da tarde, antes que eu me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de comer. 1 Samuel 14:24 33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos. 34 Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; 36 nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um só cabelo branco ou preto. 37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno. Mateus 5:33-37 6 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, a filha de Herodias dançou no meio dos convivas, e agradou a Herodes, 7 pelo que este prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse. Mateus 14:6,7
Referências Cruzadas
Daniel 6:14
Marcos 6:26.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Daniel 6:11-17
Não é novidade que atos praticados em conformidade a uma consciência fiel a Deus, sejam falsamente considerados como atos de obstinação e desprezo aos poderes cíveis. Por falta do devido raciocínio, costumamos fazer aquilo que, como Dario, faz-nos desejar mil vezes voltar atrás e desfazer. Daniel, este homem venerável, é levado como o mais vil dos malfeitores, e violentamente lançado ã cova dos leões, para que seja devorado sob a única acusação de adorar o seu Deus.
Não há dúvida de que a colocação da pedra fora ordenada por Deus, para que o milagre da libertação de Daniel fosse ainda mais evidente; e o rei selou-a com o seu próprio selo, provavelmente para que os inimigos de Daniel não o matassem. Encomendemos a nossa vida e a nossa alma a Deus, fazendo o bem. Não podemos depositar toda a nossa confiança em algum ser humano, nem mesmo naqueles a quem servimos fielmente; porém, em todas as situações, os crentes podem ter a segurança do favor e do consolo divino.
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- Análise em Cadeia 13 Então Nabucodonozor, na sua ira e fúria, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abednego. Logo estes homens foram trazidos perante o rei. Daniel 3:13 17 Portanto, estando o povo reunido, perguntou-lhe Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado o Cristo? 18 Pois sabia que por inveja o haviam entregado. 19 E estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele. 20 Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram as multidões a que pedissem Barrabás e fizessem morrer Jesus. 21 O governador, pois, perguntou-lhes: Qual dos dois quereis que eu vos solte? E disseram: Barrabás. 22 Tornou-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, que se chama Cristo? Disseram todos: Seja crucificado. 23 Pilatos, porém, disse: Pois que mal fez ele? Mas eles clamavam ainda mais: Seja crucificado. 24 Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste homem; seja isso lá convosco. Mateus 27:17-24 26 Ora, entristeceu-se muito o rei; todavia, por causa dos seus juramentos e por causa dos que estavam à mesa, não lha quis negar. Marcos 6:26 13 Então Pilatos convocou os principais sacerdotes, as autoridades e o povo, 14 e disse-lhes: Apresentastes-me este homem como pervertedor do povo; e eis que, interrogando-o diante de vós, não achei nele nenhuma culpa, das de que o acusais; 15 nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar; e eis que não tem feito ele coisa alguma digna de morte. 16 Castigá-lo-ei, pois, e o soltarei. 17 [E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.] 18 Mas todos clamaram à uma, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás! 19 Ora, Barrabás fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio. 20 Mais uma vez, pois, falou-lhes Pilatos, querendo soltar a Jesus. 21 Eles, porém, brandavam, dizendo: Crucifica-o! crucifica-o! Lucas 23:13-21 7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus. 8 Ora, Pilatos, quando ouviu esta palavra, mais atemorizado ficou; 9 e entrando outra vez no pretório, perguntou a Jesus: Donde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. 10 Disse-lhe, então, Pilatos: Não me respondes? não sabes que tenho autoridade para te soltar, e autoridade para te crucificar? 11 Respondeu-lhe Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fora dado; por isso aquele que me entregou a ti, maior pecado tem. 12 Daí em diante Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamaram: Se soltares a este, não és amigo de César; todo aquele que se faz rei é contra César. João 19:7-12 28 Depois Davi, quando o soube, disse: Inocente para sempre sou eu, e o meu reino, para com o Senhor, no tocante ao sangue de Abner, filho de Ner. 29 Caia ele sobre a cabeça de Joabe e sobre toda a casa de seu pai, e nunca falte na casa de Joabe quem tenha fluxo, ou quem seja leproso, ou quem se atenha a bordão, ou quem caia à espada, ou quem necessite de pão. 2 Samuel 3:28,29