Comentário Bíblico

Adventista

Comentário Bíblico

Ellen G. White e Outros

 O pecado deve ser pesquisado e reprovado
       ^{Josué 7:16-26}
A história de Acã ensina a lição solene de que pelo pecado de um homem o desprazer de Deus repousará sobre um povo ou uma nação até que a transgressão seja investigada e punida. O pecado é corruptor em sua natureza. Um homem infectado com sua lepra mortal pode transmitir a contaminação a milhares. Aqueles que ocupam posições de responsabilidade como guardiães do povo são falsos quanto à sua confiança, se não buscarem fielmente e reprovarem o pecado. Muitos não ousam condenar a iniqüidade, para que não sacrifiquem posição ou popularidade. E por alguns é considerado falta de caridade repreender o pecado. O servo de Deus nunca deve permitir que seu próprio espírito seja misturado com a reprovação que ele deve dar; mas ele tem a mais solene obrigação de apresentar a Palavra de Deus, sem medo ou favor. Ele deve chamar o pecado pelo seu nome correto.

O amor de Deus nunca levará a menosprezar o pecado; nunca encobrirá ou desculpará um erro não confessado. Acã aprendeu tarde demais que a lei de Deus, como seu Autor, é imutável. Tem a ver comtodos os nossos atos, pensamentos e sentimentos. Ele nos segue e atinge cada fonte secreta de ação. Pela condescendência com o pecado, os homens são levados a considerar levianamente a lei de Deus. Muitos escondem suas transgressões de seus semelhantes, e se gabam de que Deus não será estrito para assinalar a iniqüidade. Mas Sua lei é o grande padrão do direito, e com ela todo ato da vida deve ser comparado naquele dia em que Deus trará a julgamento toda obra, com toda coisa secreta, seja boa ou má. Pureza de coração levará à pureza de vida. Todas as desculpas para o pecado são vãs. Quem pode suplicar pelo pecador quando Deus testifica contra ele? ( The Signs of the Times, 21 de abril de 1881 ).

Comentário Bíblico

Mathew Henry

 Nota - (Mathew Henry)
       ^{Josué 7:16-26}
Observe quão néscios são os que prometem guardar segredo ao pecar. Deus tem muitas maneiras de trazer à luz as obras ocultas das trevas. observe também até que ponto é nosso dever buscar a causa de nossa tribulação, quando Deus contende contra nós. Devemos orar como Jó: "Senhor faz-me entender porque contendes comigo". O pecado de Acã começou pelos olhos, viu todas aquelas coisas formosas, como Eva observou o fruto proibido. Observe no que resulta tolerar que o coração ande conforme a concupiscência dos olhos, e a necessidade que temos de fazer pacto com nossos olhos, que chorarão se vaguearem. os que querem evitar as ações pecaminosas devem mortificar e controlar dentro de si os desejos pecaminosos, particularmente, a cobiça das riquezas mundanas. Se Acã tivesse olhado essas coisas com os olhos da fé, as teria visto como anátema e as desprezaria com temor; porém, ao olhá-las unicamente com os olhos dos sentidos, as enxergou como coisas valiosas e as cobiçou. E quando cometeu o pecado, procurou ocultá-lo. Assim que conseguiu o despojo desejado, este se transformou em um peso, e não se atreveu a utilizar o tesouro que foi conseguido ilicitamente. Quão diferentemente se vêem à distância os objetos da tentação, de quando são alcançados, observe aqui o engano do pecado: o que é agradável ao cometer, é amargo em sua consequência, observe como se enganam os que roubam a Deus, o pecado é algo mui perturbador, não só para o próprio pecador, mas também para todos os que o rodeiam. Deus certamente recompensará com tribulação os que transtornam o seu povo.

Acã não pereceu sozinho em seu pecado. os que abraçam mais do que lhes pertence perdem os seus. os filhos de Acã morreram com ele. Provavelmente, ajudaram-lhe a esconder os objetos cobiçados. Que consequências fatais seguem ainda neste mundo o pecador e a tudo que pertence a ele. Um pecador destrói muito do que é bom. Então como será a ira vindoura?

Fujamos dela em direção a Cristo, o amigo do pecador. Há circunstâncias na confissão de Acã que marcam o progresso do pecado, desde a sua entrada no coração até que seja posto em prática, o que pode servir como a história de quase todas as ofensas cometidas contra a lei de Deus, e o sacrifício de Jesus Cristo.