Comentário Bíblico
Adventista
Não deis - (cba)
Mateus 7:6
Depois de lálar sobre os erros pequenos ou imaginários na vida e no caráter de outros, Cristo fala da atitude cristã para com aqueles que estão de forma clara e completa no erro e não têm desejo de escapar do pecado.
Cães - (cba)
Mateus 7:6
Ainda hoje, no Oriente, cães são os carniceiros das cidades e, em sua maioria, criaturas selvagens. Para os judeus, o cão era também um animal impuro segundo as leis cerimoniais e, visto que não tinha muito valor doméstico, era considerado com desprezo (ver com. de Jó 30:1).
O que é santo - (cba)
Mateus 7:6
Provável referência a ofertas ou sacrií ícios levados ao templo e consagrados a seu uso. A Mishnah diz: “Não se pode redimir as ofertas [de animais] a fim de dar de comer aos cães” (Temurah, 6.5, ed. Soncino, Talmude, p. 224; Behorolh, 15.a, ed. Soncino, Talmude, p. 105). O obreiro do evangelho não deve perder tempo com aqueles que “só fariam do evangelho um objeto de contenção e ridículo” (ver MDC, 129; T3, 450).
Pérolas - (cba)
Mateus 7:6
Do gr. margaritae, do qual provém o nome Margarete. É possível que, neste caso, Jesus tivesse em mente pérolas pequenas, que por seu tamanho e cor poderiam, à primeira vista, ser confundidas pelos porcos como alimento.
Nota Adicional a Mateus 7 - (cba)
Mateus 7:1-29
Nos escritos dos eruditos rabínicos se encontram vários paralelos com os ensinos morais e religiosos de Jesus no Sermão do Monte e outras passagens. A pergunta é: até que ponto um depende do outro? Eruditos judeus modernos argumentam que, na maioria, Jesus dependeu da tradição judaica das escolas de Sua época. Tobias Tal (Een Blik in Talmoed en Evangelic, Amsterdã, 1881) declarou que os ensinos morais do NT são encontrados sem exceção no Talmude e, além disso, que o Talmude foi a fonte da qual os evangelhos tomaram emprestados seus ensinos morais. Um erudito judeu moderno afirma que “no evangelho não há sequer um ensinamento ético que não tenha paralelo no Antigo Testamento, nos livros apócrifos ou na literatura do Talmude e do Midrash do período próximo ao de Jesus” (Joseph Klausner, Jesus of Nazareth [traduz.ido por Herbert Danby], p. 384). Ele ainda afirma que “Jesus não apresentou quase nenhum ensinamento ético que fosse fundamentalmente estranho ao judaísmo.
A semelhança é tão extraordinária que quase poderia parecer que os evangelhos foram compostos simples e unicamente do conteúdo do Talmude e do Midrash” (ibid., p. 388, 389). Muitos comentaristas cristãos, embora não sejam tão radicais como os eruditos judeus mencionados acima, ainda citam vários paralelos da literatura rabínica, criando a impressão de que Jesus, na verdade, ensinou pouco além daquilo que já era conhecido aos judeus.
Os paralelos surpreendentes existem; ninguém pode negar. Mas não se deduz necessariamente que Jesus tenha extraído Seus ensinos morais da literatura rabínica. Talvez a comparação mais extensa já feita entre o Novo Testamento e a literatura judaica seja a de Hermann L. Strack e Paul Billerbeck, em Kommentarzum Neuen Testament aus Talmud und Midrasch, uma obra monumental de 4.102 páginas. Visto que os autores são sem dúvida as principais autoridades no assunto, é interessante notar suas observações e conclusões feitas num epílogo dos comentários do Sermão do Monte. Eles observam que, salvo uma exceção (o que disse Hillel, ver com. de Mateus 7:12), os paralelos com o Sermão do Monte atribuídos por nomes a rabinos são todos de mestres rabinos que viveram depois da época de Jesus. Argumenta-se contra isso que muitos dizeres, embora levem os nomes de autores posteriores, são de origem anterior, sendo possível que tenham servido de fonte para Jesus. No entanto, Strack e Billerbeck defendem a regra bem estabelecida de que um dizer que é atribuído a um determinado autor na verdade pertence ao erudito cujo nome leva, a menos que se possa provar, a partir de fontes confiáveis, que esse dizer já existia antes.
Quando se aplica essa regra aos dizeres do Sermão do Monte, torna-se imediatamente evidente que a vasta maioria deles deve ser atribuída a Jesus, visto que Ele viveu antes dos eruditos a quem são atribuídos na literatura rabínica. Não se nega que alguns desses dizeres podem ter sido anteriores, mas cabe a quem assim crê provar em cada caso que o dizer é de fato mais antigo.
Examinemos por um momento o outro lado da questão. Até que ponto Jesus pode ter sido a fonte de alguns dos dizeres da literatura rabínica? Strack e Billerbeck observam evidências de que os eruditos tanaíticos [rabinos pertencentes à era tanaítica, do primeiro ao segundo século d.C.] mais antigos, que viveram por volta de 100 d.C., conheciam bem alguns dos ensinos de Jesus. Por exemplo, a declaração de Mateus 5:17 é mencionada num debate entre Gamaliel II (c. 90 d.C.) e um cristão (Shabbath, 116a, 116b, ed. Soncino, Talmude, p. 571). Não se pode avaliar a influência que Jesus teve no desenvolvimento do pensamento judaico, em especial, durante os primeiros anos em que a sinagoga e a igreja estavam estreitamente relacionadas. Podem-se considerar os seguintes dizeres como uma análise justa da situação: “Sugeriu-se, embora dificilmente se possa provar, que as críticas feitas por Jesus, posteriormente quando sua origem tinha sido esquecida, pudessem ter tido algum papel no desenvolvimento do código judaico à medida que este tomou forma na Mishnah e no Talmude” (H. D. A. Major, T. W. Manson, e C. J. Wright, The Mission and Message of Jesus, p. 304).
Quando se recorda que a porcentagem de dizeres rabínicos que não se baseia total ou parcialmente num texto bíblico é mínima, não é de se surpreender que se encontrem paralelos entre esses dizeres e os de Jesus, que deu origem ao AT. Em todos os tempos, quando homens piedosos permitiram que o Espírito Santo, que inspirou os escritos do AP, os influenciasse, suas palavras refletiram a luz do Céu. De fato, essa observação explica por que filósofos que atuaram fora da área da religião revelada, tais como Confúcio e Platão, frequentemente apresentaram ideais elevados. Jesus é a “verdadeira luz, que vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (João 1:9; cf. DTN, 465).
Embora existam paralelos entre os dizeres de Jesus e os de eruditos judeus ao mesmo tempo, há diferenças importantes, como observam Strack e Billerbeck. Nenhum erudito judeu posterior deixou tantos dizeres morais e religiosos como Jesus. Nenhum erudito judeu posterior foi capaz de apresentar seus dizeres de forma breve e com a autoridade que admiramos tanto nos ensinos de Jesus. Acima de tudo, ninguém teve os mesmos objetivos de Jesus, e nisso está a principal diferença, a despeito de todas as semelhanças. Jesus se opôs diretamente à doutrina farisaica da salvação pelas obras, e ensinou com destemor a impropriedade da justiça legalista. Ao mesmo tempo, mostrou a Seu povo um novo caminho que conduz a uma justiça mais elevada. A literatura rabínica dá evidência incontestável de que a religião dos judeus, conforme apresentada pelos rabis, era uma religião em que a redenção era obtida por conta própria. O cristianismo, por outro lado, não está centrado numa coleção particular de verdades éticas e de ensinos, mas em Jesus somente, Sua pessoa e obra.
A importância espiritual dos ensinos de Jesus não deve ser medida simplesmente por seus grandes princípios morais. Muitos deles já tinham sido apresentados no AT ou nos dizeres de homens que foram, em diferentes níveis, iluminados pela luz do Céu. Cristo falava como homem algum jamais falou e com uma autoridade que chamava atenção. A diferença marcante de nosso Senhor é o fato de Ele ser divino, ao passo que os outros mestres eram humanos. Ele não veio apenas para dizer como se deve viver, mas também para dar poder para se viver como ordenou. Ele não veio apenas para mostrar que o pecado é mau e que a justiça é o verdadeiro alvo da vida, mas veio para apagar pecados passados e dar aos seres humanos a justiça que provém do Céu. Isso mestres humanos não poderiam fazer. Na melhor das hipóteses, poderiam apontar aos seres humanos um caminho melhor. Mas Jesus é “o caminho, e a verdade, e a vida’’ (João 14:6). Pelo Pai, Ele tornou-Se para nós “sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Coríntios 1:30).
- 6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6 30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; 1 Coríntios 1:30
Jesus é a “verdadeira luz” (João 1:9). Ele é a fonte de toda luz verdadeira, não o refletor da luz de outrem (ver com. de João 1:9; João 5:35). Tudo o que é bom e nobre tem origem nEle e conduz a Ele.
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
cães [...] porcos
Mateus 7:6
Na Palestina do 1° século, cães e porcos eram animais imundos, detestáveis, que se alimentavam de carniça.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Mateus 7:1-6
Devemos nos julgar a nós mesmos, e julgar a nossos próprios atos; porém, sem fazer de nossa palavra uma lei para alguém. Não devemos julgar duramente a nossos irmãos sem ter base para isto. Não devemos tomá-los os piores dentre todas as pessoas. Aqui há uma repreensão justa para todos os que contendem com seus irmãos por faltas pequenas, enquanto eles se permitem as grandes. Alguns pecados são leves como ciscos, outros são pesados como vigas; alguns são como um mosquito, enquanto outros são como um camelo. Não é que exista pecado pequeno, se é como um estilhaço ou um cisco está no olho, se é como um mosquito está na garganta: ambos são dolorosos e perigosos, e não podemos estar bem nem confortáveis até que sejam retirados. o que a caridade nos ensina a chamar de algo pequeno como palha no olho alheio, o arrependimento e a santa tristeza nos ensinarão a chamá-lo de viga em nossos próprios olhos. É estranho que um homem possa estar em um estado pecaminoso e miserável, e não dar-se conta disto, como um homem que tem uma viga em seu olho e não leva isso em conta; o Deus deste mundo lhes cega o entendimento.
Aqui há uma boa regra para os que julgam aos demais: primeiro concerta-te a ti mesmo.
|
- Análise em Cadeia 14 E, se ninguém vos receber, nem ouvir as vossas palavras, saindo daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. 15 Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade. Mateus 10:14,15 26 Ele, porém, respondeu: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Mateus 15:26 7 O que repreende ao escarnecedor, traz afronta sobre si; e o que censura ao ímpio, recebe a sua mancha. 8 Não repreendas ao escarnecedor, para que não te odeie; repreende ao sábio, e amar-te-á. Provérbios 9:7,8 9 Não fales aos ouvidos do tolo; porque desprezará a sabedoria das tuas palavras. Provérbios 23:9 11 Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia. Provérbios 26:11 45 Mas os judeus, vendo as multidões, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava. 46 Então Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Era mister que a vós se pregasse em primeiro lugar a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos viramos para os gentios; 47 porque assim nos ordenou o Senhor: Eu te pus para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até os confins da terra. Atos 13:45-47 2 Acautelai-vos dos cães; acautelai-vos dos maus obreiros; acautelai-vos da falsa circuncisão. Filipenses 3:2 6 e depois caíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; visto que, quanto a eles, estão crucificando de novo o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério. Hebreus 6:6 29 de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado, e ultrajar ao Espírito da graça? Hebreus 10:29 22 Deste modo sobreveio-lhes o que diz este provérbio verdadeiro; Volta o cão ao seu vômito, e a porca lavada volta a revolver-se no lamaçal. 2 Pedro 2:22 22 Como jóia de ouro em focinho de porca, assim é a mulher formosa que se aparta da discrição. Provérbios 11:22 5 Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; 6 e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. Mateus 22:5,6 10 Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão. Mateus 24:10 26 em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha raça, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; 2 Coríntios 11:26 14 Alexandre, o latoeiro, me fez muito mal; o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras. 15 Tu também guarda-te dele; porque resistiu muito às nossas palavras. 2 Timóteo 4:14,15