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19. A Questão Oriental
6. A Segura Palavra dos Profetas  159
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Este estudo Bíblico foi tirado do livro Bible Readings for the Home. Os versos biblicos no estudo são da versão Almeida Atualizada. Nós convidamos voce a seguir o estudo clicando e marcando cada verso na sua Bíblia e também respondendo cada pergunta. Convidamos voce a compartilhar com a família e amigos. Divirta-se.



1. Resumidamente definida, que é a questão oriental?


A eliminação da Turquia da Europa, e a final extinção do Império Turco, com os consequentes eventos mundiais. É também descrita como "a ação de impelir os turcos para Ásia e a anexação de seu território."



2. Que passagens das Escrituras se aplicam ao poder turco?

Dan. 11:40-45; Apoc. 9; Apoc. 16:12.
No capítulo 11 de Daniel, a Turquia é mencionada sob título de "rei do norte;" e em Apoc. 9, no soar da quinta e sexta "trombetas;" e em Apoc. 16, sob o símbolo do secamento das águas do principal rio da Turiquia asiática, "o grande rio Eufrates." Em profecia simbólica águas representam multidões de provo. (Ver Isa. 8:7; Apoc. 17:15. )



3. Quando tomaram os turcos Constantinopla, e assim a divisão setentrional da antiga Grécia e Roma?


Em 1453 A. C. sob o conmando de Maomé II.

Após a morte de Alexandre o Grande, o Império Grego foi dividido entre seus quatro maiores generais, Cassando, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu, em quatro partes - Este, Oeste, Norte e Sul. Com o passar do tempo, o território mudou de mãos, mas perdurou a relativa posição dessas partes. Depois do esfacelamento do Império Romano e da disseminação do maometismo no Oriente, sob os árabes, penetraram os turcos. Tomaram posse da Terra Santa em 1058, depois da Ásia Menor, e afinal de Constantinopla, em 1453, juntamente com boa porção do sudeste da Europa, ocupando assim o território do velho "rei do norte." Deste modo a Turquia tornou-se a potência que mantinha nas mãos o território de ambos os lados do Bósforo; e malgrado as oscilações da fortuna e o estreitamento dos limites geográficos, desde esse tempo tem mantido essa posição estratégica.

O Boletim do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Vol. 19, n 472, de 18 de julho de 1948, diz: "Durante a Gerra Mundial II, a República da Turquia, como era natural, em vista de sua posição estratégica na encruzilhada de três continentes, era de grande interesse tanto às potências do Eixo como às nações unidas durante aquela luta ... Essa região era de considerável significado econômico, político e estratégico." - Pág. 63.



4. Como tem sido considerada a Turquia, pelas nações européias?


A Turquia moderna, hoje restrita à Ásia Menor e à pequenina parte da Europa que contém Constantinopla, ou Istambul, e privada de seu antigo conglomerado de povos estrangeiros sujeitos, tem-se tornado notavelmente modernizada e ocidentalizada depois da Primeira Gerra Mundial, mas isso se deu em anos relativamente recentes. Através dos séculos os trucos tinham permanecido fora da órbita da civilização oriental. "Eram sempre considerados na Europa como intrusos e sua presença ali levou a várias guerras sanguinárias." - Myers, General History, 1927, págs. 149 e 150.



5. Quando foi o destino da Turquia posto nas mãos das potências ocidentais?


Em 1840, no fim da guerra de dois anos entre a Turquia e o Egito, quando a sorte da Turquia foi posta nas màos das quatro potências européias - Inglaterra, Rússia, Austria e Prússia.

Em 1840, durante uma discussão com o paxá do Egito, exatamente quando ele [o sultão da Turquia] teve de capitular, o controle dos acontecimentos foi retirado de suas mãos pelos embaixadores das potências em Constantinopla ... A Grã-Bretanha, a Rússia e a Áustia concordaram em apresentar um ultimato ao paxá e forçar pelas armas sua aceitação." Foi negociada a paz, e no ano seguinte todas as potências concordaram "que o Estreito fosse fechado aos vasos de guerra de todas as nações, e que a Turquia passasse a tutelagem da Rússia para a tutelagem coletiva das potências." - Wilbur W. White, The Process of Change in the Otoman Empire (Chigaco: Imprensa da Univerdade de Chicago, 1937), págs. 242 e 243.



6. Qual é uma das últimas predições da profecia de Daniel, concernente ao rei do Norte?

Dan. 11:44.
Sobre isso, o Dr. Adão Clarke, escrevendo em 1825, diz: "Se for compreendido o governo turco, como nos versos precedentes, pode-se entender que os persas a Leste e os russos ao Norte algum dia causarão grande embaraço ao governo otomano." Tal foi verdadeiramente o caso, e estas condições sazonaram na guerra da Criméia em 1853-56, entre a Rússia e a Turquia. Nessa guerra a Inglaterra e a França acorreram em auxílio da Turquia, evitando que a Rússia se apoderasse de Constantinopla, a presa cobiçada, ganhando assim acesso as Dardanelos e ao Mar Mediterrâneo, ficando na posse da chave do comércio entre a Europa e a Ásia. Sem uma saída para o mar, a Rússia não poderá ser forte potência naval. Em seu célebre desejo, Pedro o Grande da Rússia (1672-1725, assim advertiu seus súditos: "Procurai por todos os meios possíveis conquistar Constantinopla e as Índias, pois," dizia ele, "quem lá entrar será o verdadeiro soberano do mundo; fomentai a guerra continuamente na Turquia e na Pérsia; ... garanti aos poucos o controle do mar; ... avançai para as Índias que são o grande celeiro do mundo. Uma vez lá estabelecidos, nãos necessitaremos do ouro da Inglaterra." A autencidade destas palavras tem sido posta em dúvida; no entanto, revelam um princípio que a Rússia tem seguido de perto.



7. Que, desde 1840, tem salvo a Turquia da completa ruína?


O auxílio e a interferência de várias potências européias.

"Não é demais afirmar-se que a Inglaterra por duas vezes salvou a Turquia da completa sujeição desde 1853. À nossa ação em grande parte - na maior parte - é devida a sua existência e integridade como Estado independente. Em ambas as ocasiões arrastamos conosco as potências da Europa para manter o governo otomano." - Duque de Argyle (1895), em The Turkish-Armenian Question, pág. 17.

A aliança da Turquia com a Alemanha na Primeira Gerra Mundia demonstrou-se desastrosa a seu velho império. Na Segunda Gerra Mundial a Turquia tratou de ficar afastada de hostilildades ativas, mas conservou amizade com a Inglaterra e a Rússia. Ambos os lados julgaram conveniente haver um Estado - tampão neutro, como proteção para a campanha alemã na Rússia e a britânica no Egito e no Irã. Depois da Segunda Gerra Mundial a situação política exigia ainda que a Turquia se apoiasse a potências mais fortes para manter sua integridade territorial.



8. Por que essas potências auxiliaram a Turquia?


Não por amor à Turquia, mas pelo temor das complicações internacionais, que a sua queda poderá acarretar.

Em seu discurso em Mansion House, em 9 de novembro de 1895, Lord Salisbrury, respondendo ao geral clamor pelo aniquilamento do poder turco, disse: "A Turquia detém a notável posição que vem ocupando por meio século, principalmente porque as grandes potências do mundo resolveram que para a paz da cristandade é necessário que o Império Otomano subsista. Chegaram a essa conclusão há cerca de meio século. Penso não haverem mudado de opnião. O perigo se o Império Otomano cair, não seria meramente o que ameaçaria os territórios de que é formado o império; seria o perigo de que o fogo lá acendido se espalhasse pelas outras nações, envolvendo numa luta perigosa e calamitosa tudo o que é mais poderoso e civilizado na Europa. Foi isso que preocupou nossos pais quando resolveram fazer da integridade e independência do Império Otomano um assunto de tratado europeus, e esse perigo ainda não passou." - Times, de Londres, 11-11-1895, pág. 6.

"A questão balcânica, ou do Próximo Oriente, tem sido um dos mais complicados problemas políticos da história do mundo por cerca de meio século.... Por quatro e meios séculos, ou desde que os conquistadores turcos atravessaram o Bósforo e tomaram Constantinopla, continua em pé a terrível disputa para desalojá-los pela guerra, e pela diplomacia." - Revista Americana das Revistas, novembro, 1912.

Há mais de um século, Napoleão, quando prisioneiro em Sta. Helena, explicou que se fosse ainda imperador da França, não permitiria que Alexandre, Czar da Rússia, se apossasse de Constantinopla, "prevendo a quebra do equilíbrio europeu."

Depois da Segunda Gerra Mundial permanecia ainda o velho problema - o do controle da internacionalização do Bósforo.



9. Qual é a predição divina quanto ao futuro e queda final do reino do Norte?

Dan. 11:45.
Muitos estudantes da Bíblia crêem que o lugar indicado está na Palestina, e que ali a Turquia tomará sua última posição e afinal chegará o fim, em cumprimento dessa passagem, não muito tempo antes da vinda de Cristo.



10. Sob qual das sete últimas pragas secar-se-ão as águas do Eufrates (Turquia), e para que propóstio?

Apoc. 16:12.
Há anos o processo de secamento do Império Turco está-se efetuando, como pode ser visto pelo seguinte: -

  • Em 1783 a Turquia foi obrigada a entregar à Rússia o território da Griméia, incluindo todas as terras a leste do Mar Cáspio.
  • 1829 a Grécia se tornou independente.
  • em 1830 a Argélia foi ocupada pela França.
  • No mesmo ano a Turquia perdeu a posse da Sérvia e da Bósnia.
  • Em 1878 o Tratado de Berlim concedeu governo autônomo à Bulgária, e independência à Romélia, Romênia e Montenegro.
  • Em 1912 Trípoli foi tomada pela Itália.
  • Em 1912 e 1913 os Estados balcânicos e a Grécia tiraram à Turquia quase todo o seu território restante da Europa.
  • Em 1918, ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Turquia ficou reduzida a uma nação com uma população de apenas nove a treze milhões de pessoas.

    11. Sob esta praga, que incita as nações à guerra?

    Apoc. 16:13 e 14.



    12. Por esse tempo, que evento estará próximo?

    Apoc. 16:15.



    13. Em que lugar serão as nações congregadas para a batalha?

    Apoc. 16:16.
    Na Palestina, no "vale de Josafá ( Joel 3:12 ), no "vale de Jezreel" ( Oséias 1:5 ), no "Armagedom" ( Apoc. 16:16 ). Esses lugares, considerados em conjunto, parecem indicar que toda a Palestina será envolvida. No secular lugar de encontro da História, os "reis de todo o mundo" se reunirão para "a batalha, naquele grande dia do Deus todo-poderoso." Apoc. 16:14.



    14. Quando o rei do Norte chegar ao seu fim, segundo a profecia, que ocorrerá?

    Dan. 12:1
    A expressão "se levantará" ocorre oito vezes nesta série de profecias (Daniel 11 e 12), e sempre no sentido de reinar. Ver Dan. 11:2, 3, 4, 7, 14, 20 e 21; Dan. 12:1. Miguel é Cristo, como se poderá ver comparando Judas 9, I Tess. 4:16, e S. João 5:25. Quando o império turco se extinguir, terá chegado o tempo de Cristo receber o Seu reino ( Luc. 19:11-15 ), e começar a reinar. Essa grande mudança será anunciada pela queda, não somente da Turquia, mas de todas as nações ( Apoc. 11:15 ); pelo tempo de tribulação aqui mencionado; pelas sete últimas pragras descritas em Apocalipse 16, e pelo livramento de todo o povo de Deus - aqueles cujo nome está escrito no livro da vida ( Apoc. 3:5; Apoc. 20:12 ) - o que se mostra estarem no passado a tribulação e o juízo investigativo.



    15. Que ocorrerá nessa ocasião?

    Dan. 12:2.
    Quando Cristo ressuscitou houve uma ressurreição especial, ressuscitando dos mortos muitos dos santos, sendo vistos de muitos e foram levados ao Céu com Cristo à Sua ascensão. Mat. 27:52 e 53; Efés. 4:8. Assim também, antecedendo a segunda vinda de Cristo e à ressurreição geral dos justos, muitos dos santos que dormem e alguns dos maiores pecadores (os que O "transpassaram," Apoc. 1:7 ), ao que parece, ressurgirão para testemunhar a Sua vinda, e ouvir o concerto de paz de Deus com Seu povo.

    Está série de profecias, portanto, nos leva à ressurreição dos justos, que ocorrerá por ocasião do segundo advento.



    16. Que falsa mensagem será proclamada antes de sobrevir a destruição aos que não estão preparados para a vinda e o reino de Cristo?

    I Tess. 5:2 e 3.