avatar
Nossa Alta Vocação
Livros 32
Autor: Ellen White
Compartilhar InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 191

Mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Mateus 6:20, 21.

Aí se descreve o valor das riquezas eternas, em contraste com os tesouros terrenos. Se o desígnio de vossa vida é juntar tesouros no Céu, erguer-vos-eis acima da influência baixa, sórdida, desmoralizadora de um desejo desordenado de obter riquezas nesta vida. Entesourar no Céu dará nobreza ao caráter; fortalecerá a beneficência, estimulará a misericórdia; cultivará o compassivo interesse, a bondade fraternal e a caridade. Unirá a vida do homem com Cristo por laços indissolúveis. Podeis juntar tesouros no Céu sendo ricos de boas obras — ricos nas coisas espirituais, imperecíveis.

A instrução é "ajuntai para vós outros tesouros no Céu". Mateus 6:20. É de nosso próprio interesse ajuntarmos tesouros no Céu. Deus não tira proveito de nossa beneficência. Seu é o gado sobre milhares de montanhas. "Do Senhor é a Terra e a sua plenitude". Salmos 24:1. Mas empregando os dons que Ele nos confiou aos cuidados para salvação de pessoas, transferimos nossa riqueza ao tesouro celeste. Quando buscamos a glória de Deus, e nos apressamos para o Seu dia, somos colaboradores de Cristo, e nossa alegria não é uma emoção mesquinha e fugaz mas a alegria de nosso Senhor. Somos elevados acima dos corrosivos e desconcertantes cuidados deste mundo frágil e inconstante. Enquanto estamos neste mundo, achamo-nos sujeitos a prejuízos e decepções. Os ladrões minam e roubam; a traça e a ferrugem corroem; o fogo e a tempestade assolam nossos bens. ... Quantos têm devotado corpo e alma à aquisição de riquezas, mas não são ricos para com Deus; e quando lhes sobreveio a adversidade, e seus bens lhes foram arrebatados, nada tinham para si no Céu. Haviam perdido tudo — tanto as riquezas temporais como as eternas. ...

Tudo quanto é depositado sobre a Terra, pode ser consumido num momento; coisa alguma, porém, pode perturbar o tesouro depositado no Céu. — The Review and Herald, 18 de Setembro de 1888.

Disponível também pela CPB