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Exaltai-O
Livros 22
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 12

Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual se deu a Si mesmo em preço de redenção por todos. 1 Timóteo 2:5, 6.

O Filho de Deus equiparava-Se em autoridade ao grande Legislador. Sabia que somente Sua vida poderia ser suficiente para resgatar o homem caído. Ele era de tanto mais valor do que o homem quanto o Seu nobre e imaculado caráter, e Sua elevada posição como Comandante de todo o exército celestial, estavam acima da obra humana. Constituía a expressão exata da imagem de Seu Pai, não só nas feições, mas na perfeição do caráter.

O sangue de animais não podia satisfazer os reclamos de Deus como sacrifício expiatório pela transgressão de Sua lei. A vida de um animal tinha menos valor do que a vida do pecador culpado, e não podia, portanto, ser um resgate pelo pecado. Só podia ser aceitável para Deus como figura do sacrifício de Seu Filho.

O homem não podia servir de expiação pelo homem. Sua condição pecaminosa e decaída faria dele uma oferta imperfeita e um sacrifício expiatório de menos valor do que Adão antes de sua queda. Deus criou o homem perfeito e reto, e depois da sua transgressão não poderia haver sacrifício aceitável para Deus por ele, a não ser que o seu valor excedesse o do homem em seu estado de perfeição e inocência.

O divino Filho de Deus era o único sacrifício de suficiente valor para satisfazer plenamente as reivindicações da perfeita lei de Deus. ... A Cristo não foi imposta nenhuma exigência. Ele tinha poder para depor a vida e para reavê-la. Não Lhe foi imposta a obrigação de empreender a obra da expiação. Ele fez um sacrifício voluntário. Sua vida era de suficiente valor para resgatar o homem de sua condição decaída.

O Filho de Deus tinha a forma de Deus, e não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Foi o único que, andando na Terra como homem, pôde dizer a todos os homens: Quem dentre vós Me convence de pecado? Ele Se unira ao Pai na criação do homem, e, por Sua própria e divina perfeição de caráter, tinha poder para expiar o pecado do homem, para elevá-lo e para reconduzi-lo ao seu primeiro estado.

As ofertas sacrificais e o sacerdócio do sistema judaico foram instituídos para representar a morte e a obra mediadora de Cristo. Todas essas cerimônias não tinham nenhuma significação e mérito, a não ser em relação com Cristo, o qual era o fundamento de todo o sistema e o trouxera à existência. O Senhor informara a Adão, Abel, Sete, Enoque, Noé, Abraão e a antigas pessoas ilustres, especialmente Moisés, que o sistema cerimonial de sacrifícios e o sacerdócio, por si mesmos, não eram suficientes para assegurar a salvação de uma só pessoa. ...

O infinito sacrifício que Cristo fez voluntariamente pelo homem continua sendo um mistério que os anjos não conseguem compreender plenamente. — The Review and Herald, 17 de Dezembro de 1872.

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