avatar
Exaltai-O
Livros 23
Autor: Ellen White
Compartilhar InstalarEnglish
Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

Ler pdf epub mobi EWG CPB

Pág. 93

O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para... ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado. Isaías 61:1-3.

Cristo era um observador atento, e notava muitas coisas que outros não viam. Ele sempre era prestimoso, sempre estava disposto a falar palavras de esperança e simpatia aos desalentados e enlutados. Deixava que a multidão se comprimisse ao Seu redor, e não Se queixava, embora às vezes quase fosse levantado do chão. Quando deparava com um cortejo fúnebre, não passava de largo, indiferentemente. A tristeza apoderava-se do Seu semblante ao contemplar a morte, e chorava com os pranteadores.

Quando as crianças colhiam as flores silvestres que cresciam tão abundantemente ao seu redor, e se aglomeravam para oferecer-Lhe suas pequenas dádivas, Ele as recebia de bom grado, sorria para elas e expressava a Sua alegria por ver tantas variedades de flores.

Essas crianças eram a Sua herança. Sabia que viera resgatá-las do inimigo morrendo na cruz do Calvário. Falava-lhes palavras que elas, depois, sempre levavam no coração. Ficavam contentes ao pensar que Ele apreciava suas dádivas e lhes falava tão amorosamente.

Cristo observava as crianças brincando, e muitas vezes expressava Sua aprovação quando elas obtinham uma inocente vitória sobre algo que haviam decidido fazer. Cantava para as crianças em palavras suaves e venturosas. Elas sabiam que Ele as amava. Nunca franzia o sobrolho para elas. Participava das alegrias e tristezas infantis. Muitas vezes colhia flores e, depois de realçar sua beleza para as crianças, deixava-as com elas, como presente. Ele criara as flores, e gostava de realçar-lhes a beleza.

Tem-se declarado que Jesus nunca sorriu. Isso não é correto. Uma criança em sua inocência e pureza fazia aflorar-Lhe aos lábios alegre cântico.

Aos que O seguiam, explicava a Palavra de Deus com tanta clareza que eles gostavam de estar em Sua companhia. Dirigia-lhes a mente, das coisas inferiores da Terra, para os santos princípios da verdade e justiça. Preparava-os para compreenderem o que é abrangido pela transformação do caráter à semelhança divina. Suas palavras animavam a fé. Ele conduzia a mente de Seus ouvintes deste mundo, com os seus fadigantes cuidados, para o mundo mais elevado e nobre, que tantos haviam perdido de vista. Mostrava que todo momento da vida está repleto de significação eterna. Declarava que as coisas deste mundo são de pouca importância em comparação com as coisas do mundo por vir. — Manuscrito 20, 1902.

Disponível também pela CPB