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Exaltai-O
Livros 20
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 272

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5:17.

Ocorre uma grande mudança no caráter daquele que aceita a Cristo; pois, "se alguém está em Cristo, é nova criatura". 2 Coríntios 5:17. Quando vemos os que professam o cristianismo manifestando os velhos desejos carnais em palavra e ação, podemos saber que eles não estão em Cristo, que a transformadora graça de Cristo não tocou a mente, não moldou o caráter e não purificou a contaminação do coração. ...

Os que têm conhecimento experimental da graça de Cristo sentirão sua obrigação para com Ele, de ser representantes de Seu poder para o mundo. Compreenderão que Aquele que não conheceu pecado foi feito pecado por eles, para que nEle fossem feitos justiça de Deus. O reconhecimento deste fato nos habilitará a ter idéias corretas da obra de nosso Redentor. Os crentes genuínos compreenderão que enquanto estavam separados dEle por impenitência e pecado, Ele não os abandonou, antes intercedeu por eles, para que pudessem ter os benefícios da salvação que Ele adquiriu para eles a um sacrifício infinito. Ao aceitar a Cristo, sabem que precisam sair do mundo, separar-se, e não tocar em coisas impuras, para que sejam filhos de Deus. Precisam amar supremamente a Cristo.

É impossível que mentes finitas façam uma avaliação justa do amor de Deus por Suas criaturas caídas. Sempre corremos o risco de esquecer esse grande amor, porque não meditamos nele, e nos deixamos absorver pelas coisas deste mundo. Permitimos que o nosso coração seja dividido porque pomos nossa afeição nas coisas terrenas, separando-nos assim da verdadeira Fonte de felicidade.

Cristo deve ser o assunto de nossos pensamentos, o objeto de nossa mais terna afeição. Devemos deixar que a mente se demore nas preciosas características de nosso Senhor; devemos pensar nas ricas promessas de Sua Palavra; devemos meditar nas glórias do Céu. Não devemos contentar-nos apenas com vislumbres ocasionais de nosso Redentor, mas a mente deve permanecer em Deus por meio de contínua confiança em Sua Palavra. Devemos pesquisar diligentemente as Escrituras para que tenhamos compreensão dos direitos que Cristo tem sobre nós, e para que tenhamos noções corretas da verdade. Nossa vontade precisa ser subjugada e colocada em harmonia com a vontade de Deus.

Tem sido permitido que preciosa luz incida em nosso caminho, e ao redor de nós estão os anjos do Céu, que se interessam pelo nosso bem-estar. ... O amor de Cristo a nós manifestado em Sua vida de humilhação e abnegação, e em Sua morte no Calvário, deve suscitar cânticos de gratidão de nossos lábios. A esperança de Sua breve volta deve encher-nos de santa alegria. — The Signs of the Times, 8 de Dezembro de 1890.

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