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Exaltai-O
Livros 25
Autor: Ellen White
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Pág. 297

Perto está o Senhor de todos os que O invocam, de todos os que O invocam em verdade. Salmos 145:18.

Nos escribas, fariseus e maiorais, Jesus não encontrou os odres para o Seu vinho novo. Ele foi obrigado a desviar-Se deles para homens humildes, cujos corações não estavam cheios de inveja, cobiça e justiça própria. Os humildes pescadores obedeceram ao chamado do Mestre divino, ao passo que os escribas e fariseus recusaram converter-se.

Os discípulos que Jesus chamou eram incultos, e estavam longe de ser perfeitos no caráter quando Jesus os uniu a Si; mas se achavam dispostos a aprender do maior Mestre que o mundo já conheceu. Eram homens verdadeiramente convertidos e tornaram-se os odres novos em que Jesus podia verter o vinho novo de Seu reino. Embora fossem convertidos a Cristo, contudo, por causa de sua limitada compreensão terrena — o resultado do ensino que haviam recebido dos judeus — eram incapazes de entender plenamente a natureza espiritual da verdade que Ele podia comunicar. A idéia central de Suas instruções era a necessidade de que os Seus seguidores tivessem coração puro e santo, pois só a santidade os habilitaria a serem súditos de Seu reino celestial.

O Semeador divino espalhou grãos da preciosa semente, que não podemos ver até que um hábil trabalhador, sob a orientação do Espírito Santo, os reúna e no-los apresente como completo sistema de verdade, expondo as profundezas do amor divino. Durante todos os séculos, Jesus, o Autor da verdade, por meio de profetas e pessoas, apresentara aos judeus uma verdade após a outra, da coluna de nuvem e de fogo. Mas a verdade que Ele havia dado misturou-se com o erro, e foi necessário separá-la da companhia da heresia e do mal. Era necessário reajustá-la na estrutura do evangelho, para que pudesse resplandecer em seu brilho original e iluminar as trevas morais do mundo. Onde quer que encontrava uma gema da verdade que se desprendera de seu engaste, ou fora deturpada pelo erro, Ele tornava a engastá-la e nela gravava a assinatura de Jeová. Demonstrou que Ele mesmo era a palavra e a sabedoria de Deus.

As questões temporais e terrenas haviam absorvido a atenção das pessoas no tempo de Cristo, exatamente como Satanás queria que sucedesse. O pecado expelira do coração o amor de Deus, e, em lugar do amor de Deus, encontrava-se o amor do mundo, o amor da pecaminosa condescendência de más paixões. Só Cristo podia ajustar as questões entre o Céu e a Terra. A visão do homem se obscurecera, porque ele não manteve em vista o mundo espiritual e eterno. ... Na pessoa e obra de Cristo é revelada a santidade de Deus; pois Cristo veio revelar o Pai. — The Signs of the Times, 11 de Dezembro de 1893.

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