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Filhas de Deus
LivrosAutor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Que se conheça neste dia por meio de meu trabalho pela humanidade sofredora que há Deus em Israel, e que eu sou Teu servo. Que se veja que eu estou trabalhando, não segundo os meus próprios impulsos e sabedoria, mas de acordo com a Tua Palavra. — Beneficência Social, 123, 124.

As mulheres devem receber preparo médico completo — De maneira notável trouxe Deus ao nosso poder algumas das instituições por meio de cuja atuação nos cumpre executar a obra da reforma para a qual fomos chamados como um povo. Neste tempo, cada talento de cada obreiro deve ser considerado como um sagrado depósito a ser usado em estender a obra da reforma. O Senhor me instruiu no sentido de que nossas irmãs que receberam um preparo que as qualificou para posições de responsabilidade devem servir com fidelidade e discernimento em sua vocação, usando sua influência de maneira sábia e, junto com seus irmãos na fé, obter uma experiência que as capacite para maior utilidade ainda. ...

Nos tempos passados o Senhor operou de maneira maravilhosa por intermédio de mulheres consagradas que se uniram em Sua obra com homens a quem Ele escolhera para serem Seus representantes. Ele usou mulheres para alcançar grandes e decisivas vitórias. Mais de uma vez as trouxe Ele em ocasiões de emergência para a frente de batalha e operou por seu intermédio para a salvação de muitas vidas. ...

Muitas há que têm habilidade para permanecer com seu marido na obra do hospital, aplicarem tratamentos nos doentes e falarem palavras de conselho e ânimo a outros. Há as que devem buscar um preparo que as qualifique para fazer a parte de médicos.

Neste ramo do serviço precisa ser feito um trabalho positivo. As mulheres, da mesma forma que os homens, devem receber um preparo médico completo. Devem fazer um estudo especial das doenças comuns às senhoras, para que possam saber como cuidar delas. Considera-se indispensável que os homens que desejam exercer a medicina recebam o amplo preparo necessário para o exercício dessa profissão. É igualmente necessário que as mulheres recebam esse preparo, e consigam seus diplomas atestando seu direito de atuar como médicas. — Medicina e Salvação, 60, 61.

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Necessário grande número de médicas — Em nossas instituições médicas deve haver sempre senhoras de idade madura e boa experiência que se tenham preparado para ministrar tratamentos às senhoras hospitalizadas. Devem-se instruir e qualificar senhoras da forma mais completa possível para que se tornem profissionais nas enfermidades delicadas que afligem as pessoas do seu sexo, a fim de que suas partes íntimas não sejam expostas à observação de homens. Deve existir um número muito maior de médicas, instruídas para agir não só como enfermeiras, senão também como médicas. É das práticas mais horríveis, a revelação das partes íntimas das senhoras a homens, ou os homens serem tratados por mulheres. — Conselhos Sobre Saúde, 364.

Marido e mulher médicos trabalham juntos com eficiência — Na obra médico-missionária a ser feita, mulheres devem aplicar tratamento em mulheres. Um homem e esposa médicos podem realizar grande bem trabalhando juntos. A esposa pode visitar outras mulheres, e quando encontra sofrimento e doença, pode trocar idéias com o esposo quanto ao melhor método de auxiliar os sofredores. Deveríamos ter mais médicas do que temos. Quando as mulheres doentes são tratadas e cuidadas por mulheres fecha-se para Satanás uma porta através da qual ele procura entrar. Muitos casos me foram apresentados nos quais Satanás tem penetrado através dessa porta para arruinar as famílias. Não permitamos que ele obtenha vantagem em qualquer ponto.

Desejo que todos entendam este assunto. Deve haver em nossos hospitais, médicas que estejam ao lado de seus esposos, e que possam examinar as mulheres, e lhes apliquem o tratamento. Muitas outras mulheres ativas, inteiramente convertidas, devem tornar-se médicas entendidas.

Sou instruída quanto a nossos hospitais deverem ter médicas, da mesma forma que médicos. — Medicina e Salvação, 140.

Mulheres tratam mulheres; homens tratam homens

Mulheres devem ser instruídas como médicas — As senhoras médicas devem recusar-se terminantemente a olhar para as partes secretas de homens. Devem as senhoras ser instruídas para trabalharem pelas senhoras, e os homens para trabalharem pelos homens. Saibam os homens que devem dirigir-se a pessoas de seu próprio sexo e não procurar médicas. Isso é um insulto às mulheres, e Deus olha para essas coisas triviais com aversão. — Conselhos Sobre Saúde, 364.

Não misturar os casos — O Senhor deseja que sigamos um curso que seja exemplo para os outros. Estamos justamente nos últimos dias. As mulheres devem encarregar-se das mulheres, e os homens, cuidar dos homens, sempre que estiverem enfermos e com enfermidades genitais.

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Nesses casos, não se misturem homens e mulheres. Procurem remover as tentações. Não lhes posso contar quantos vieram a mim com suas queixas, querendo que eu curasse essas dificuldades, mas não me senti preparada para fazê-lo. Recentemente, porém, recebi luz segundo a qual tem sido praticada grande vulgaridade. Deve acontecer que as mulheres se encarreguem das mulheres, e os homens cuidem dos homens. Naturalmente, há casos em que terão de atuar em conjunto. As mulheres terão que fazer algumas coisas. Mas tem sido introduzida uma grande promiscuidade, e isso foi trazido perante mim várias vezes. Senti, porém, que não me posso refrear de tocar no assunto. — Manuscript Releases 13:114.

Médico deve respeitar recatos de pacientes — A luz que me foi dada pelo Senhor com respeito a esse assunto é que, na medida do possível, médicas cuidem das senhoras em tratamento, e médicos tenham o cuidado dos pacientes do sexo masculino. Todo médico deve respeitar os recatos dos pacientes. Qualquer exposição desnecessária das senhoras diante de médicos é inconveniente. Sua influência é prejudicial. — Conselhos Sobre Saúde, 363.

Partos

As mulheres devem atender os partos — Agora chegou o tempo em que deve haver sensíveis mudanças — e já deveriam ter ocorrido há longo tempo. Os homens têm a responsabilidade de cuidar dos homens, e as mulheres devem cuidar das mulheres. Mas quando se trata de reunir homens e mulheres em procedimentos particulares de parto e casos assim — fazer com que trabalhem juntos — devo dizer que não é certo nem justificável. As mulheres tinham seu trabalho indicado nos tempos bíblicos e essas mulheres cuidavam das mulheres, e havia o entendimento definido de que assim devia ser. E assim deve ser agora no procedimento do parto. Que as mulheres sejam cabalmente instruídas assim como os homens, e que elas se encarreguem dessas questões. Falo com prudência. Falo porque sei do que estou falando, de que existe uma promiscuidade grande demais. — Manuscript Releases 13:113.

Não abrir a porta da tentação — Esse caso já me foi apresentado. Deixei-o escrito, por temor de ser levada ao descanso. Mas desejo dizer que devemos progredir rumo a um plano mais elevado de ação e, se assim o fizermos, o Senhor permitirá que Suas bênçãos repousem sobre nós. Recebi muitas cartas de mulheres e de homens acerca de terem caído sob as tentações do diabo ao atenderem mulheres em trabalho de parto. Não preciso discutir isso, porque seu bom senso lhe dirá que estamos num mundo de tentações e provas. E devemos purificar-nos de tudo isso. Que

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Deus nos ajude. Não é necessário que eu me estenda mais sobre isso. A luz que me foi dada é que abrimos a porta à tentação e transgressão. Que seja nosso dever assumir tanto quanto possível a responsabilidade que repousa sobre as mulheres quanto ao atendimento de senhoras em trabalho de parto. Essa é a atitude correta, segundo me foi apresentada. — Manuscript Releases 13:116.

Nos tempos bíblicos, mulheres cuidavam de mulheres — Tenho sentido recentemente ... que se deve providenciar para que as mulheres assumam responsabilidades maiores. É seu privilégio serem instruídas em algumas áreas de trabalho tão cabalmente quanto os homens. Nos tempos bíblicos, as mulheres sempre se encarregaram das mulheres, e o Senhor trabalhou junto com elas. Quero dizer que muitas tentações me foram apresentadas por pessoas [e] que segui meu próprio conselho. Não tenho dito nada, mas foram pecados introduzidos por essa promiscuidade e as tentações que vieram. Bem sei de alguns que foram tentados nessa questão. Conheço pessoalmente as mulheres. Sei que as mulheres são honestas, e não devem ser censuradas, apenas em um ponto, e esse é que assumam sua posição de decoro e não se misturem e associem homens e mulheres atendendo ao parto. — Manuscript Releases 13:114.

Parteiras devem assumir a responsabilidade — Tenho-lhe escrito a instrução que me foi dada acerca do trabalho especial a ser feito pelas médicas em nossos sanatórios. É plano do Senhor que os homens sejam instruídos para tratar os homens, e as mulheres preparadas para tratar as mulheres. Por ocasião do parto, as obstetras devem assumir a responsabilidade do caso. Nos tempos bíblicos, não era considerado apropriado que um homem atuasse nessa função, e não é a vontade de Deus que os homens façam esse trabalho hoje. Muito mal tem resultado da prática de homens tratando mulheres e mulheres tratando homens. Essa é uma prática segundo a invenção humana, e não de acordo com o plano de Deus. O mal tem sido deixado a crescer por longo tempo, mas agora erguemos a voz em protesto contra aquilo que desagrada a Deus. — Special Testimonies, Serie B, 17b:15, 16.

Dra. Patience Bourdeau

A Dra. Patience Bourdeau era a filha do pastor D. T. Bourdeau. Na época, dirigia seu próprio sanatório em Grand Rapids, Michigan. Ela era superintendente do Departamento Médico da Associação Oeste de Michigan. Casou-se mais tarde com o Sr. Sisco e passou a ser conhecida como a Dra. Bourdeau-Sisco.

Querida irmã Patience:

Tenho conversado longamente com meu filho W. C. White sobre como administrar melhor nosso sanatório em Washington, DC. Contei-lhe que conversei com seu pai a respeito de

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levá-la para trabalhar em nosso sanatório. Necessita-se imediatamente de uma médica ligada à instituição. A experiência que tivemos durante os últimos dias fez com que nos decidíssemos a admitir uma competente médica que cuide das pacientes mulheres e seja chefe do sanatório, a fim de que os pacientes recebam pronto atendimento e as assistentes obtenham o tipo correto de instrução, como o que a senhora pode dar. As jovens ligadas à instituição devem ser ensinadas a fazer sua parte com inteligência.

Tenho escrito muito sobre a questão de médicos, homens, ministrando tratamento a parturientes. Segundo a luz que me foi dada, a influência assim exercida não é boa, e graves e sérias conseqüências resultam desse costume amplamente estabelecido. Tenho recebido instrução sobre a questão de senhoras serem examinadas por médicos homens.

Aconselharei que a senhora seja chamada a Washington o mais breve possível, pois este é um momento muito importante para a nossa obra ali. Precisamos da senhora, tão logo se consiga arranjar alguém para substituí-la.

Após voltar para casa, escreverei novamente e lhe enviarei cópias de coisas que já escrevi.

Foi alugado um prédio caro em Iowa Circle, Washington [DC]. É um belo local para um sanatório e foi adaptado para a aplicação de tratamentos, mas precisa de um médico da casa e administrador. Precisamos da senhora. Cremos que pode ajudar-nos em Washington. A senhora pode dar às enfermeiras as instruções de que precisam e também pode apresentar palestras aos pacientes no salão. A senhora receberia este convite como vindo do Senhor? Confio em que poderá fazer esse trabalho essencial. O Irmão Hare é excelente médico, mas não administrador. Precisamos de alguém que planeje e administre. A senhora pode ajudar-nos a sair dessa dificuldade. Washington é um lugar muitíssimo importante, e uma correta representação de nossa obra deve ser dada pelo sanatório.

Estarei em Santa Helena, Califórnia, na próxima semana. Escreva-me para lá e, por favor, escreva também para o pastor Daniells, Takoma Park, Washington, DC. — Carta 177, 1905.

Dra. Julia A. White

A Dra. Julia Ann White graduou-se no Colégio Médico-Missionário Americano de Chicago, em 1900. Esteve ligada ao Sanatório de Battle Creek até 1906, quando foi para Loma Linda. Foi a fundadora da escola de enfermagem no Sanatório e Hospital de Glendale. Também fundou a Clínica La Crescenta, na Califórnia.

Dra. Julia A. White: Querida Irmã:

Escrevo para conclamá-la a trabalhar junto ao nosso sanatório em Loma Linda. Pela providência de Deus,

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essa propriedade passou às nossas mãos. A obtenção desse sanatório, totalmente equipado e abastecido, é uma das mais maravilhosas providências que o Senhor abriu diante de nós. É difícil compreender tudo o que essa transação significa para nós.

O Senhor tem indicado que chegou o tempo de trabalharmos em favor de Redlands, San Bernardino, Riverside e cidades vizinhas. Encho-me de solene alegria ao pensar que esses lugares devem ser em breve penetrados por nossos obreiros.

Precisamos do seu serviço, minha irmã, assim que puder ir. Esperamos poder obter também os serviços do Dr. Holden. A irmã Sarah Peck pode assumir alguns dos setores da obra educacional. Estamos ansiosos por ver o trabalho iniciado, e esperamos vê-la tão logo tenha condições de vir.

Passei, recentemente, duas semanas em Loma Linda. Envio-lhe um livreto que lhe dará uma idéia da propriedade. O grande prédio principal está equipado de maneira dispendiosa. Há também cinco anexos, um deles tendo nove quartos, e os outros, quatro cada. Em alguns deles, as varandas estão arranjadas de tal forma que as camas podem ser roladas para fora dos quartos. Os espaços são belamente distribuídos. Há calçadas de concreto entre todos os prédios. Esses caminhos são margeados com flores. Há um bom pomar e amplo espaço para jardins. Há muitos eucaliptos, pimenteiras e muitas outras variedades de arbustos e árvores ornamentais. Podem-se realizar reuniões ao ar livre, nos belos gramados. Há também outro prédio que era usado para jogos de boliche e bilhar. Este pode ser utilizado como local de reuniões.

Esperamos que possa ter seu caminho desimpedido, a fim de ligar-se ao sanatório como médica. Seus serviços serão grandemente apreciados, e espero que esteja em breve na instituição. — Carta 291, 1905.

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