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Jesus Meu Modelo
Livros 25
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 12

Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas. Mateus 6:14-15.

Nosso Salvador ensinou Seus discípulos a orar: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores". Mateus 6:12. Uma grande bênção é aqui solicitada sob condição. Nós mesmos afirmamos essas condições. Pedimos que a misericórdia de Deus para conosco seja medida pela misericórdia que mostramos a outros. Cristo declara que esta é a regra pela qual o Senhor tratará conosco: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas". Mateus 6:14-15. Maravilhosos termos! Mas quão pouco são compreendidos ou acatados.

Um dos pecados mais comuns, e que é seguido dos resultados mais perniciosos, é a tolerância de um espírito não disposto a perdoar. Quantos abrigam animosidade ou espírito de vingança, e então curvam a cabeça diante de Deus e pedem para ser perdoados assim como perdoam! Certamente não podem possuir o verdadeiro senso do que esta oração importa, ou não a tomariam nos lábios. Dependemos da misericórdia de Deus cada dia e cada hora; como podemos então agasalhar amargura e malícia para com o nosso próximo pecador! Se, em seus relacionamentos diários os cristãos aplicarem os princípios dessa oração, que bendita mudança se operará na igreja e no mundo! Esse seria o mais convincente testemunho dado sobre a realidade da religião bíblica. [...]

Somos advertidos pelo apóstolo: "O amor seja não fingido. Aborrecei o mal, e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros". Romanos 12:9-10. Paulo desejava que distinguíssemos, entre o amor puro, abnegado, que é induzido pelo espírito de Cristo, e a pretensão sem sentido e enganosa, que é abundante no mundo. Essa vil falsificação tem desviado muitas pessoas. Poderia anular a distinção entre o certo e o errado, concordando com os transgressores, em vez de mostrar fielmente seus erros. Tal procedimento nunca provém da verdadeira amizade. O espírito pelo qual é induzido só habita no coração carnal.

Embora os cristãos devam ser sempre bondosos, compassivos e perdoadores, não podem viver em harmonia com o pecado. Aborrecerão o mal e se apegarão ao que é bom, mesmo com sacrifício da associação ou amizade com os ímpios. O espírito de Cristo nos levará a odiar o pecado, ao mesmo tempo em que estaremos dispostos a fazer qualquer sacrifício para salvar o pecador. — Testemunhos para a Igreja 5:170-171.

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