- A Maravilhosa Graça de Deus 7. Julho
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Eis que envio sobre vós a promessa de Meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder. Lucas 24:49.
A visível presença de Cristo estava prestes a ser retirada dos discípulos, mas uma nova dotação de poder lhes pertenceria. O Espírito Santo ser-lhes-ia dado em Sua plenitude, selando-os para a sua obra.
Em obediência à ordem de Cristo, esperaram em Jerusalém o cumprimento da promessa do Pai — o derramamento do Espírito. Não esperaram ociosos. Diz o registro que "estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus". Lucas 24:53. Reuniram-se também para, em nome de Jesus, apresentar seus pedidos ao Pai. ... Mais e mais alto eles estenderam a mão da fé, com o poderoso argumento: "É Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós." Romanos 8:34. ...
Os discípulos oraram com intenso fervor para serem habilitados a se aproximar dos homens, e em seu trato diário, falar palavras que levassem os pecadores a Cristo. Pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. Aproximaram-se mais e mais de Deus. ...
Esses dias de preparo foram de profundo exame de coração. Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para o trabalho de salvar almas. Não suplicaram essas bênçãos apenas para si. Sentiam a responsabilidade que lhes cabia nessa obra de salvação de almas. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo, e reclamavam o poder que Cristo prometera.
Durante a era patriarcal a influência do Espírito Santo tinha sido muitas vezes revelada de maneira muito notável, mas nunca em Sua plenitude. Agora, em obediência à palavra do Salvador, os discípulos faziam suas súplicas por esse dom, e no Céu Cristo acrescentou Sua intercessão. Ele reclamou o dom do Espírito para que pudesse derramá-lo sobre Seu povo. — Atos dos Apóstolos, 30, 35-37.