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Consagração diária, 11 de Agosto

Capítulo: 222 223224

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Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. Efésios 4:29.

Sinto profundamente que devemos fazer tudo ao nosso alcance para educar o povo a ser cristãos bíblicos. Não só devemos revelar em nosso caráter a mansidão e humildade de Cristo, mas devemos educar o povo que professa a verdade presente, de modo a que não se sinta satisfeito com uma fé nominal na verdade para este tempo, mas tenha aquela fé levada a seu caráter, como um poder santificador. ...

Consagração é uma coisa muito simples. Quando levada diariamente à nossa vida individual na prática, saberemos por consagração muito mais do que sabemos por confiar numa experiência. Cada dia, cada hora, deve o coração buscar a Deus: "Aqui estou, Senhor, propriedade Tua; toma-me, usa-me hoje. Deponho todos os meus planos aos Teus pés; não tomarei nenhuma iniciativa própria na questão. Meu tempo é Teu; minha vida inteira é Tua." Possa o coração estar constantemente ascendendo a Deus em busca de força e graça para todo o momento.

Não permitamos que nenhuma palavra má escape de nossos lábios, porque estes e nossa voz, pertencem ao Senhor e devem ser consagrados a Ele e a Seu serviço. Estes lábios não devem desonrar a Jesus, pois Lhe pertencem. Ele os comprou e nada devo falar que O ofenda. Meus ouvidos devem ser cerrados para o mal. Assim, podemos dia após dia consagrar-nos a Deus. Os ouvidos não devem ser contaminados por rumores que bisbilhoteiros queiram nos fazer ouvir, pois não só os levarei a pecar ao permitir que falem das faltas dos outros, mas eu própria cometo pecado ao ouvi-los. Posso assim impedir muita maledicência tendo meus ouvidos consagrados a Deus. Posso dizer antes que o mal seja feito, "oremos", e então peçamos a Deus para iluminar nossa mente para compreender nossa verdadeira relação um com o outro e nossa verdadeira relação para com Deus. ...

Toda palavra e pensamento de queixa nutridos recaem sobre Deus e são uma desonra a Seu nome. Desejamos que nosso coração esteja sintonizado com Seu louvor, esteja repleto de gratidão e falando de Seu amor, amaciado e subjugado pela graça de Cristo, e cheio de doçura, paz, e fragrância. Seremos pacientes, bondosos, ternos de coração, piedosos, corteses, mesmo quando lidarmos com aqueles que são desagradáveis. Oh! quantas bênçãos preciosas perdemos por valorizar o eu demasiadamente, e ter tão pouca consideração pelos outros. ...

Não nos devemos desmerecer e considerarmos levianamente a habilidade que Deus nos deu, nem superestimar nossa própria importância e confiança em nossa habilidade humana. — Carta 7a, 1886.