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Vidas Que Falam
Livros 18
Autor: Ellen White
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Pág. 23

Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou a Matusalém. Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Matusalém, viveu trezentos anos. Gênesis 5:21, 22.

De Enoque está escrito que ele viveu sessenta e cinco anos, e gerou um filho. ... Durante aqueles primeiros anos, Enoque amara e temera a Deus, e guardara os Seus mandamentos. ... Mas depois do nascimento de seu primeiro filho, Enoque alcançou uma experiência mais elevada; foi atraído a uma comunhão mais íntima com Deus. Compreendeu mais amplamente suas obrigações e responsabilidade como filho de Deus. E, quando viu o amor do filho para com o pai, sua confiança singela em sua proteção; quando sentiu a ternura profunda e compassiva de seu próprio coração por aquele filho primogênito, aprendeu uma lição preciosa do maravilhoso amor de Deus para com os homens no dom de Seu Filho, e a confiança que os filhos de Deus podem depositar em seu Pai celestial. O infinito, insondável amor de Deus, mediante Cristo, tornou-se o assunto de suas meditações dia e noite; e com todo o fervor de sua alma procurou revelar aquele amor ao povo entre o qual vivia.

O andar de Enoque com Deus não foi em arrebatamento de sentidos ou visão, mas em todos os deveres da vida diária. Não se tornou um eremita, excluindo-se inteiramente do mundo; pois tinha uma obra a fazer para Deus no mundo. Na família e em suas relações com os homens, como esposo e como pai, como amigo, cidadão, foi ele um servo do Senhor, constante, inabalável. ...

E este andar santo continuou durante trezentos anos. Poucos cristãos há que não seriam muito mais fervorosos e dedicados se soubessem que tinham apenas pouco tempo para viver, ou que a vinda de Cristo estava prestes a ocorrer. A fé de Enoque, porém, tornou-se mais forte, o seu amor mais ardente, com o perpassar dos séculos. — Patriarcas e Profetas, 84, 85.

Ele [Enoque] era do mesmo sentimento que Deus. Se formos um em sentimento com Deus, nossa vontade se perde na de Deus, e iremos aonde quer que Ele nos indique o caminho. Como uma terna criança coloca a mão na de seu pai, e com ele anda em perfeita segurança seja no escuro ou no claro, assim os filhos e filhas de Deus devem andar com Jesus na alegria ou na tristeza. — The Review and Herald, 3 de Dezembro de 1889.

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