- Vidas Que Falam 3. Março
Sete breves anos, 1 de Março
Capítulo: 059 060061
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Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava. Gênesis 29:20.
Quão diferente foi sua chegada
Nos tempos primitivos, exigia o costume que o noivo, antes da confirmação do contrato de casamento, pagasse uma soma de dinheiro, ou seu equivalente em outras propriedades, conforme as suas circunstâncias, ao pai da noiva. Isto era considerado como uma salvaguarda à relação matrimonial. ... Mas tomava-se providência para provar aqueles que nada tinham para pagar por uma esposa. Permitia-se-lhes trabalhar para o pai, cuja filha amavam, sendo a duração do tempo determinada pelo valor do dote exigido. Quando o pretendente era fiel em seu trabalho, e provava ser digno em outros sentidos, obtinha a filha como esposa; e geralmente o dote que o pai recebera era dado a ela por ocasião do casamento. ...
O antigo costume, se bem que algumas vezes do mesmo se abusasse, assim como o fizera Labão, produzia bons resultados. Quando se exigia do pretendente prestar serviços, a fim de obter a sua noiva, evitava-se um casamento precipitado, e havia oportunidade de provar-se a profundidade de seu afeto, bem como sua habilidade para prover as necessidades de uma família. Em nossos tempos, muitos males resultam de seguir uma conduta oposta. Freqüentemente dá-se o caso que pessoas, antes do casamento, têm pouca oportunidade de se familiarizarem com os hábitos e disposições uma da outra, e, quanto ao que se refere à vida diária, são virtualmente estranhas quando no altar unem os seus interesses. Muitos acham, demasiado tarde, que não se adaptam um ao outro, e a desgraça por toda a vida é o resultado de sua união. — Patriarcas e Profetas, 188, 189.