- Atos dos Apóstolos IV. O Ministério de Paulo
Carta de Roma
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soberana vocação. Um alvo mantinha ele firmemente diante de si – ser fiel Àquele que às portas de Damasco Se lhe revelara. Desse alvo força alguma poderia desviá-lo. Exaltar a cruz do Calvário – este era o motivo todo absorvente que lhe inspirava as palavras e os atos.
O grande propósito que constrangia Paulo a prosseguir em face das durezas e dificuldades, deveria levar cada obreiro cristão a consagrar-se inteiramente ao serviço de Deus. Atrações mundanas se apresentarão para afastar sua atenção do Salvador, mas ele deve prosseguir em direção ao alvo, mostrando ao mundo, aos anjos e aos homens que a esperança de ver a face de Deus compensa todos os esforços e sacrifícios que a concretização dessa esperança requer.
Embora fosse um prisioneiro, Paulo não se desencorajava. Em vez disso, uma nota de triunfo vibra através das cartas que escreveu de Roma às igrejas. "Regozijai-vos sempre no Senhor", escreveu aos filipenses, "outra vez digo, regozijai-vos. …Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."
"O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. … A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos." Filip. 4:4-9.