- Conselhos aos Professores 7. O Mestre e a Obra
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barreiras entre si e Jesus, de maneira que Seu amor não lhes pode fluir para o coração, e eles se queixam depois de não poderem ver o Sol da Justiça. Esqueçam essas pessoas o próprio eu, e vivam para Jesus, e a luz do Céu lhes trará alegria à alma.
Nenhum homem ou mulher irritável, impaciente, arbitrário ou autoritário é apto para ensinar. Esses traços de caráter causam grande dano na sala de aulas. Não desculpe o professor sua errônea atitude com a alegação de ter um temperamento naturalmente impulsivo, ou de que errou ignorantemente. Em sua posição, a ignorância ou a falta de domínio próprio é pecado. Ele está escrevendo nas almas lições que serão conservadas através da vida, e deve exercitar-se em nunca proferir uma palavra precipitada, não perder nunca o domínio de si mesmo.
Mais que qualquer outra pessoa, aquele que tem a seu cargo educar jovens se deve precaver contra o permitir-se uma disposição melancólica ou sombria; pois isso o eliminará da simpatia dos alunos, e sem simpatia ele não pode esperar beneficiá-los. Não devemos obscurecer nosso próprio caminho nem o dos outros com as sombras de nossas provações. Temos um Salvador a quem nos dirigir, em cujo compassivo ouvido nos é dado desabafar toda queixa. Podemos deixar todas as nossas preocupações e fardos a Seus pés, e então o trabalho nos não parecerá difícil ou rigorosas as provações que nos sobrevêm.
"Regozijai-vos, sempre, no Senhor", exorta o apóstolo Paulo; "outra vez digo: regozijai-vos" (Fp 4:4). Seja qual for a vossa disposição, Deus é capaz de moldá-la de tal jeito, que ela venha a ser suave e cristã. Pelo exercício da fé viva, podeis desligar-vos de tudo que não está em harmonia com a mente de Deus, trazendo assim o Céu ao vosso viver aqui embaixo.