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Exaltai-O
Livros 33
Autor: Ellen White
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Os links abaixo estão disponiveis com permissão do Ellen G. White Estate em Silver Spring, Maryland, EUA.

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Pág. 260

Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre. Como em redor de Jerusalém estão os montes, assim o Senhor, em derredor do Seu povo, desde agora e para sempre. Salmos 125:1, 2.

Foi a cruz, esse instrumento de vergonha e tortura, que trouxe esperança e salvação ao mundo. Os discípulos não passavam de homens humildes, sem dinheiro e com nenhuma outra arma que não a Palavra de Deus; entretanto, na força de Cristo eles saíram para contar a maravilhosa história da manjedoura e da cruz e para triunfar sobre toda a oposição. Sem honra ou reconhecimento terrestres, foram heróis da fé. De seus lábios saíam palavras de divina eloqüência que abalaram o mundo.

Em Jerusalém, onde existia o mais profundo preconceito, e onde prevaleciam as mais confusas idéias com respeito Àquele que havia sido crucificado como malfeitor, os discípulos continuaram a falar com ousadia as palavras da vida, expondo perante os judeus a obra e a missão de Cristo, Sua crucifixão, ressurreição e ascensão. Sacerdotes e príncipes ouviam pasmados o claro, ousado testemunho dos apóstolos. O poder do Salvador ressurgido tinha sem dúvida alguma caído sobre os discípulos, e sua obra era acompanhada por sinais e milagres que aumentavam diariamente o número de crentes. Ao longo das ruas por onde deviam passar os discípulos, o povo trazia seus enfermos "para as ruas e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles". Atos dos Apóstolos 5:15. Traziam também os que estavam tomados de espíritos imundos. As turbas aglomeravam-se-lhes em torno, e os que eram curados prorrompiam em louvores a Deus, glorificando o nome do Redentor. ...

Até ali todos os esforços feitos para suprimir este novo ensino tinham sido em vão; mas agora, tanto fariseus como saduceus decidiram que a obra dos discípulos devia ser contida, pois estava demonstrando serem eles os culpados da morte de Jesus. Cheios de indignação, os sacerdotes violentamente lançaram mãos de Pedro e João e os encerraram na prisão comum. ...

Os discípulos não se intimidaram nem esmoreceram com tal tratamento. ... O Deus do Céu, o poderoso Governador do Universo, tomou em Suas mãos a questão do aprisionamento dos discípulos. ... À noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão e disse aos discípulos: "Ide, apresentai-vos no templo e dizei ao povo todas as palavras desta vida." Atos dos Apóstolos 5:20.

Pouco tempo antes de Sua crucifixão, Cristo tinha garantido a Seus discípulos um legado de paz. "Deixo-vos a paz", disse Ele, "a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." João 14:27. Esta paz não é a paz que se obtém mediante a conformação com o mundo. Cristo jamais comprou a paz condescendendo com o mal. A paz que Cristo deixou a Seus discípulos é antes interna que externa, e sempre devia permanecer com Suas testemunhas nas lutas e contendas. — Atos dos Apóstolos, 77-80; 84.

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