- O Grande Conflito I. O Destino do Mundo
Um Povo que Difunde Luz
Capítulo: 003 004005
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pudesse apreender as boas novas da salvação. Era comum proferirem-se palavras como estas: "Aceitará Deus em verdade a minha oferta? Olhar-me-á benignamente? Perdoar-me-á Ele?" Lia-se a resposta: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." Mat. 11:28.
A fé se apegava à promessa, ouvia-se a alegre resposta: "Nada mais de longas peregrinações; nada de penosas jornadas aos relicários sagrados. Posso ir a Jesus tal como estou, pecador e ímpio, e Ele não desprezará a oração de arrependimento. ‘Perdoados te são os teus pecados.’ Os meus pecados, efetivamente os meus, podem ser perdoados!"
Enchia o coração uma onda de sagrada alegria, e o nome de Jesus era engrandecido em louvores e ações de graças. Estas almas felizes voltavam para casa a fim de difundir a luz, repetir a outros, tão bem quanto podiam, a nova experiência, de que acharam o Caminho verdadeiro e vivo. Havia um estranho e solene poder nas palavras das Escrituras, que falava diretamente ao coração dos que se achavam anelantes pela verdade. Era a voz de Deus e levava a convicção aos que ouviam.
O mensageiro da verdade continuava o seu caminho; mas seu aspecto de humildade, sua sinceridade, ardor e profundo fervor, eram assuntos de observação freqüente. Em muitos casos os ouvintes não lhe perguntavam donde viera ou para onde ia. Ficavam tão dominados, a princípio pela surpresa e depois pela gratidão e alegria, que não pensavam em interrogá-lo. Quando insistiam com ele para os acompanhar a suas casas, respondia-lhes que devia visitar as ovelhas perdidas do rebanho. Não seria ele um anjo do Céu? indagavam.
Em muitos casos não mais se via o mensageiro da verdade. Seguira para outros países, ou a vida se lhe consumia em algum calabouço desconhecido, ou talvez seus ossos estivessem alvejando no local em que testificara da verdade. Mas