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Profetas e Reis
Livros 388
Autor: Ellen White
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lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos exércitos." Isa. 6:5. Em pé, por assim dizer, na plena luz da divina presença do santuário, ele sentiu que, se deixado a sua própria imperfeição e ineficiência, seria inteiramente incapaz de executar a missão para a qual havia sido chamado. Mas um serafim foi enviado para libertá-lo de sua angústia, e capacitá-lo para a sua grande missão. Uma brasa viva do altar foi colocada sobre seus lábios com as palavras: "Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado." Então a voz de Deus se fez ouvir dizendo: "A quem enviarei, e quem há de ir por nós?" e Isaías respondeu: "Eis-me aqui, envia-me a mim." Isa. 6:7 e 8.

O celestial visitante ordenou ao expectante mensageiro: "Vai, e dize a este povo:

"Ouvis, de fato, e não entendeis,

E vedes, em verdade, mas não percebeis.

Engorda o coração deste povo,

E endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos;

Não venha ele a ver com os olhos, e a ouvir com seus ouvidos,

E a entender com o seu coração,

E a converter-se, e a ser sarado." Isa. 6:9 e 10.

O dever do profeta era claro; ele devia levantar sua voz em protesto contra os males predominantes. Mas assustava-o tomar a tarefa sem alguma segurança de sucesso. "Até quando, Senhor?" (Isa. 6:11) ele perguntou. Nenhum dentre Teu povo escolhido há de compreender, e arrepender-se e ser sarado?

Sua angústia de alma em favor do extraviado Judá não devia ser sofrida em vão. Sua missão não devia ser

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