Embora as pessoas se considerem cidadãs que respeitam a lei, muitas vezes, elas minimizam a obrigação bíblica de guardar os mandamentos de Deus. Alguns até argumentam que a graça de Deus anula a Sua lei. Mas esse não é o ensinamento bíblico: “Guardar os mandamentos não é uma condição para conhecer a Deus, mas um sinal de que O conhecemos e O amamos. Portanto, o conhecimento de Deus não é apenas um conhecimento teórico, mas conduz à ação” (Ekkehardt Mueller, The Letters of John [As cartas de João]. Nampa, Idaho: Pacific Press, 2009, p. 39). O próprio Jesus enfatizou: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (Jo 14:15; compare com 14:21). “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os Seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos” (1Jo 5:2, 3). O mandamento de amar o próximo não era novo em si mesmo, pois é encontrado nas ordens e instruções que Deus deu a Moisés (Lv 19:18). O que há de novo é o mandamento de Jesus aos discípulos para que amassem uns aos outros como Ele os tinha amado. O exemplo do amor abnegado de Jesus é a nova ética para a comunidade cristã. Que padrão maravilhoso foi estabelecido! A vida de Jesus foi uma demonstração prática do amor. Toda a obra da graça é um serviço contínuo de amor e esforço abnegado. A vida de Cristo foi uma manifestação incessante de amor e desprendimento pelo bem dos outros. O princípio que moveu Jesus deve mover Seu povo no seu trato de uns para com os outros. Que testemunho poderoso esse amor será para o mundo! E também que força poderosa em favor da unidade entre nós esse amor proporcionará!