#rpsp? #primeiroDeus? #reavivadospsp? “Vendo Ele as multidões, compadeceu Se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor” (v.36). O ministério de Cristo consistia em três ações: ensinar, pregar e curar. Ele estava sempre rodeado de multidões que O seguiam por toda a parte em busca de ouvir e ver o Mestre que não Se importava em comer “com publicanos e pecadores” (v.11). Todos eram igualmente importantes para Jesus, e esse tratamento uniforme foi demasiadamente ofensivo para os “piedosos” escribas e fariseus. Não podiam tolerar a verdade de que “para com Deus não há acepção de pessoas” (v.11). A cura do paralítico em Cafarnaum foi o limiar de uma acirrada perseguição contra Jesus. O pensamento de que a enfermidade era um castigo divino atribuído ao pecador foi um pesado fardo retirado do coração do paralítico ao ouvir as ternas palavras de libertação: “Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados” (v.2). A triste realidade das curas relatadas neste capítulo é que tinham poucos para ajudar e muitos para atrapalhar. Mas a grande e feliz notícia é que nenhuma multidão pode impedir aqueles que creem no Filho de Deus, a Quem as limitações físicas não podem resistir e as diferenças sociais e culturais não podem limitar. Quando um pecador se encontra com Cristo só podem haver dois resultados: conversão ou rejeição. O breve relato do chamado do evangelista Mateus revela a grandeza de caráter que o Senhor viu naquele coletor de impostos. De tudo o que Mateus escreveu, este foi o único registro de seu discipulado, ocupando se tão somente em deixar escritas as obras de seu soberano Mestre. De fato, Jesus anunciou o reino dos céus mediante um ministério para todos. Contudo, em nenhum momento o Salvador foi conivente com o pecado. Muito pelo contrário. Sua obra consistia em chamar os “pecadores [ao arrependimento]” (v.13), mostrando lhes assim “um caminho sobremodo excelente”, do amor e da misericórdia. (1Co.12:31). O pedido do chefe de uma sinagoga e o esforço de uma mulher cerimonialmente impura foram semelhantemente considerados por Jesus como dignos de Sua preciosa atenção. Esses milagres ilustram, respectivamente, a nossa necessidade de uma vida purificada e renascida em Cristo. Oh, como anseia Cristo nos dizer: “Tem bom ânimo […], a tua fé te salvou” (v.22)! E quanto deseja o nosso Salvador nos tomar pela mão e nos levantar como novas criaturas para Ele (v.25)! Muitos ainda estão como os dois cegos e como o mudo endemoninhado, com uma visão espiritual deficiente e uma audição impedida pelo diabo. Quando, porém, se deparam com Jesus ou são levados até Ele, e seus olhos são abertos e seus ouvidos desobstruídos, fica difícil guardar para si o que dá vontade de contar para toda a Terra (v.31). Jesus chegou em um momento em que o mundo padecia de terrível sofrimento e angústia. E, dirigindo Se aos Seus discípulos, Ele deixou bem definida a nossa missão: cuidar de Sua seara mediante o Seu exemplo: ensinando, pregando e curando (v.35). Nos momentos finais desta Terra, quando o pecado atingir o limite da maldade, Jesus Se manifestará segunda vez para buscar o que plantamos e regamos, mas que Ele fez crescer. Portanto, plantemos e reguemos, pois a colheita só pertence a Cristo. Vigiemos e oremos! Bom dia, trabalhadores na seara do Senhor! Rosana Garcia Barros