#rpsp #primeiroDeus “…porque é santo… porque Ele é santo… porque santo é o Senhor, nosso Deus” (v. 3, 5 e 9). Por três vezes, o salmista exaltou a santidade de Deus. Por três vezes, reforçou o atributo divino que tem como significado a essência de Deus como Aquele que não tem parte com o mal, que é totalmente separado do pecado. E quando avançamos nas páginas sagradas até o último livro da Bíblia, encontramos a mesma ênfase com respeito à santidade do Senhor, mas não mais proferida da boca de um pecador, mas de seres celestiais e sem pecado, que continuamente proclamam: ”Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo Poderoso, Aquele que era, que é e que há de vir” (Ap.4:8). Moisés, Arão e Samuel são citados como aqueles que invocavam o nome do Senhor, “clamavam ao Senhor, e Ele os ouvia” (v.6). Você já sentiu que a sua oração não passou do teto? Que parece que Deus não lhe ouve? Qual era pois o segredo daqueles homens? O que eles faziam para que Deus os ouvisse? O verso 7 nos diz o seguinte: “… eles guardavam os Seus mandamentos e a lei que lhes tinha dado”. Aqueles três líderes de Israel compreenderam o verdadeiro sentido de proclamar a santidade do Senhor: Viver a Palavra com fé e perseverança. Como está escrito: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tg.2:12). Moisés, Arão e Samuel foram homens sujeitos aos mesmos sentimentos que você e eu. A diferença estava em uma atitude de constante submissão a Deus (v.5) e, consequentemente, à obediência à Sua santa Palavra. Ser santo não é deixar de ser pecador, mas se esforçar por estar sempre na presença de Deus apesar de nossa condição pecaminosa, reconhecendo a nossa total dependência da salvação em Cristo, que nos comprou por alto preço. Se o Senhor é santo, se a mesma Bíblia nos diz que a Sua lei também é santa (Rm.7:12), e que devemos ser santos como Ele é santo (1Pe.1:16), podemos concluir que a santificação nos aproxima de Deus e faz com que as nossas orações cheguem ao Seu trono como aroma suave (Ap.8:4). Somos completamente indignos de estar diante de um Deus que é totalmente santo. A nossa natureza é infeliz, miserável, pobre, cega e nua (Ap.3:17). Ainda assim, Ele nos convida a sermos “santos e irrepreensíveis” (Ef.1:4). E a perseverança está em sermos obedientes à Sua Palavra: “Aqui está, a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12). Isso não é legalismo. Isso é amor: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (Jo.14:15). Ser santo não é ser obediente para ser salvo. Ser santo é reconhecer a santidade de Deus e obedecer Lhe porque já foi salvo! A este, Ele ouve (v.6), responde e perdoa (v.8)! Vigiemos e oremos! Bom dia, santos do Deus santo! Rosana Garcia Barros