#rpsp #PrimeiroDeus #reavivadospsp “Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (v.31). A vinda do Messias era o evento mais aguardado pelos judeus. Eles almejavam um Libertador. Alguém que os livrasse do jugo romano e estabelecesse um reino inabalável. Mas a esperança que lhes enchia o coração estava assentada sobre alicerce terreno e exclusivista. Falando ao coração do Seu povo (v.2), o Senhor o livraria do cativeiro babilônico e o conduziria ao cumprimento da promessa: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus” (v.3). João Batista não foi somente esta voz, como também “muito mais que profeta” (Mt.11:9). Aquele homem que, em sua época, era visto como um “lunático” do deserto, foi considerado pelo próprio Jesus como o maior ser humano que já pisou nesta terra: “Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista” (Mt.11:11). Sua vida foi uma manifestação completa da vontade de Deus. Ele comia diferente do mundo, se vestia diferente do mundo (Mt.3:4), falava diferente do mundo e tinha uma mensagem urgente para pregar aos seus contemporâneos (Mt.3:11). Mas a profecia do verso 3 vai muito além de João Batista e alcança os nossos dias. Dentro de pouco tempo, “a glória do Senhor se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do Senhor o disse” (v.5). Você compreende esta verdade futura? Mas, antes de qualquer coisa, você precisa compreender a verdade presente. A missão do povo de Deus era a de ser um canal de bênçãos para difundir “a palavra de nosso Deus” (v.8) a todos. No entanto, a missão de apregoar a verdade da primeira vinda do Messias foi desprezada devido a visão egoísta e limitada pela ambição de um reino terreno que subjugasse as demais nações. Temos uma verdade presente “para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap.14:6). Como João Batista, temos em nossas mãos uma mensagem de juízo e de arrependimento. E, como ele, somos chamados a nos vestir diferente, a comer diferente, a falar diferente, dando testemunho de Jesus, assim como fez o profeta messiânico, “para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado” (Lc.1:17). O mundo não precisa de um povo que vive uma hipocrisia e que despreza quem não faz parte de seu conceito farisaico de religião, porque os judeus fizeram isso muito bem, desprezando o que verdadeiramente importava: anunciar as boas novas da salvação (v.9). O mundo precisa de homens e mulheres que se levantem revestidos pelo poder do Espírito Santo e que clamem com a voz e com a vida: “Arrependei vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mt.3:2). De um povo que vive por preceito e por exemplo a Palavra que “permanece eternamente” (v.8). De cristãos que façam jus ao seu nome, assim como em Antioquia ficaram conhecidos por sua experiência (At.11:26). Que vivam intensamente o evangelho que dizem acreditar, recebendo do Senhor toda a instrução, sabedoria e entendimento (v.14), sendo guiados pelo bom Pastor (v.11) de forma segura até à recompensa prometida (v.10). “Levantai ao alto os olhos e vede” (v.26). Eis que a nossa redenção se aproxima! “Consolai, consolai o Meu povo, diz o vosso Deus” (v.1). Anunciemos as boas novas! Ergamos a “voz fortemente”! (v.9). Esperemos no Senhor, servos do Altíssimo, e nossas forças continuarão sendo renovadas (v.29) e como águias voaremos (v.31) espalhando pela “redondeza da Terra” (v.22) a mensagem de esperança, na certeza de que em breve, pela graça de Cristo Jesus, subiremos para Casa! Vigiemos e oremos! Bom dia, mensageiros da verdade presente! * Oremos pelo despertamento do povo de Deus e derramamento da chuva serôdia. Rosana Garcia Barros