- Filhas de Deus
Casamento, lar e família
Capítulo: 016 017018
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Querida irmã Wessels:
Sinto profundo interesse pela irmã, seu esposo e seus filhos. Agradeço ao meu Pai celestial porque lhe deu a graça de conservar firme a fé sob circunstâncias muito difíceis. Mas, minha irmã, não deixe de confiar por um momento no seu Pai celestial. Que seu coração confie em Deus. Coloque nEle a sua confiança. Sua mão a sustém e, se você habita em Cristo, crescerá cada vez mais em força. Prosseguindo em conhecer o Senhor, saberá que Suas saídas são preparadas como a manhã.
O conhecimento da verdade está ligado à posse daquela fé que opera pelo amor e purifica a alma. Se continuar a confiar em Deus, receberá as mais preciosas bênçãos em cada momento de necessidade. O Senhor vê, o Senhor sabe quanto você necessita de Sua graça. Você pode depender dEle. Sua mediação está assegurada na Sua promessa, no Seu compromisso eterno. “Aos que me honram,” diz Ele, “honrarei”. 1 Samuel 2:30. O Senhor recompensará sua singela fé e confiança nEle. Não precisa desconfiar da Palavra de Deus em nenhum momento. Você já provou a promessa de Deus. Sentiu Sua mão a lhe sustentar. O Senhor ouvirá suas orações. — Carta 82, 1898.
Convidar o suavizante e subjugante espírito de Deus para conciliar diferenças
Trecho de uma longa carta escrita para a Sra. Mary Nelson, no dia 19 de Março de 1902. Ellen White procurou dar à família Nelson conselhos que a unissem novamente.
Seus filhos precisam de um pai, você precisa de um esposo e seu esposo precisa de uma esposa. Você precisa do auxílio do seu esposo, e ambos necessitam do auxílio do Salvador. Os dois devem cultivar a fé. Seus filhos necessitam de um pai que tome o jugo de Cristo, que submeta sua vontade à vontade de Deus, para ser moldado e modelado pela mão divina.
Meu irmão, minha irmã, por algum tempo vocês não têm vivido juntos. Não deviam ter seguido esse caminho, e não o teriam, se tivessem ambos cultivado a paciência, a bondade, a tolerância que devem existir entre marido e mulher. Nenhum de nós devia impor a própria vontade e procurar executar as próprias idéias e planos sejam quais forem as conseqüências. Nenhum dos dois devia estar determinado a fazer o que melhor lhe aprouver. Deixem que a suavizante, subjugante influência do Espírito de Deus opere em seu coração e os capacite para a obra de educar os filhos. Sua obra, diante de Deus, é formar e modelar-lhes o caráter. Para apoderar-se da força e do poder que só o Senhor pode dar, devem exercer fé. Apelem ao Pai celestial para que os livre de render à tentação de falar de maneira dura, voluntariosa, impaciente um