Comentário Bíblico
Adventista
Anjo - (cba)
Apocalipse 2:8
Ver com. de Apocalipse 1:20.
Esmirna - (cba)
Apocalipse 2:8
Durante muito tempo, pensava-se que este nome deriva de muron, uma goma aromática extraída da árvore árabe Balsamodendron myrrha. Essa goma era usada para embalsamar mortos e de modo medicinal como unguento ou bálsamo, e também era queimada como incenso (ver com. de Mateus 2:11). Depois, os eruditos passaram a favorecer a hipótese de que deriva do nome da deusa da Anatólia Samorna, que era adorada na cidade. Não há registro de quando a igreja foi fundada ali nem de quem realizou esse trabalho. Ela não é mencionada em nenhuma outra parte das Escrituras.
Historicamente, o período da igreja de Esmirna pode ter se iniciado por volta do fim do primeiro século (c. 100 d.C.), estendendo-se até cerca de 313 d.C., quando Constantino passou a apoiar a causa da igreja (ver Nota Adicional a Apocalipse 2; ver com. de Apocalipse 2:10). Na verdade, as profecias dos cap. 2 e 3 não são, estritamente falando, temporais. As datas são sugeridas apenas para facilitar uma correlação aproximada da profecia com a história.
O primeiro e o último - (cba)
Apocalipse 2:8
Ver com. de Apocalipse 1:8,17.
Morto - (cba)
Apocalipse 2:8
Ver com. de Apocalipse 1:18; Apocalipse 2:1. Para uma igreja que enfrentava perseguição e morte por sua fé, a ênfase na vida de Cristo teria grande importância.
- 18 e o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades. Apocalipse 1:18 1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Apocalipse 2:1
Nota Adicional a Apocalipse 2 - (cba)
Apocalipse 2:1-29
A aplicação das mensagens às sete igrejas a sete períodos consecutivos da história da igreja (ver com. de Apocalipse 2:1) naturalmente sugere a necessidade de uma série de datas de transição a fim de facilitar a coordenação das diversas mensagens com seus respectivos períodos. Contudo, na tentativa de definir essas datas, é importante lembrar que: (1) A profecia das sete igrejas não é temporal no sentido comum do termo, pois não há datas cronológicas específicas associadas a ela. Essa profecia se refere, em primeiro lugar, às experiências sucessivas da igreja e difere consideravelmente de profecias como a dos 1.260 dias (Daniel 7:25), das 2.300 tardes e manhãs (Daniel 8:14) e das setenta semanas (Daniel 9:25). (2) As grandes eras da história não são marcadas por datas exatas. Quando usadas, as datas funcionam como pontos convenientes de natureza geral, não como delimitadores exatos. A transição de um período para o outro é um processo gradual. Contudo, não há problema em indicar datas aproximadas a fim de ajudar a relacionar as mensagens com eventos correspondentes da história. Alguns sugerem datas diferentes das citadas abaixo e expressões distintas para nomear os períodos. Contudo, essa variação de datas e nomes não afeta substancialmente a mensagem geral encontrada nas cartas às sete igrejas.
- 1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Apocalipse 2:1 25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo. Daniel 7:25 14 Ele me respondeu: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado. Daniel 8:14 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos. Daniel 9:25
1. Efeso. Há consenso de que o período representado por esta igreja abrange a era apostólica. Logo, pode ser datado de aproximadamente 31 d.C., o ano da ascensão do Senhor, até o ano 100 d.C.
2. Esmirna. As mensagens à segunda e terceira igrejas identificam a transição de Esmirna para Pérgamo como a mudança da situação de perseguição para a de popularidade. A transição é marcada pelo reinado de Constantino, o Grande, de 306 a 337, o primeiro imperador romano supostamente cristão. Antes do famoso Edito de Milão, em 313, o cristianismo era uma religião ilegal e enfrentou vários períodos de intensa perseguição por parte do estado. O edito decretou direitos iguais para todas as religiões do império e restaurou as propriedades cristãs confiscadas. No mesmo ano, Constantino dispensou o clero cristão do serviço civil e militar e isentou suas propriedades da cobrança de impostos. O ano de 313, ou o de sua suposta conversão ao cristianismo, em 323/325, pode ser considerado a data apropriada para a transição do período de Esmirna para Pérgamo.
3. Pérgamo. A revelação caracterizou o período de Pérgamo como uma época de concessões, apostasia e popularidade, durante a qual a igreja romana consolidou seu poder e autoridade. Em consequência, no encerramento do período de Pérgamo, Roma imperial estava fora do caminho, e o papado totalmente constituído e pronto para sua carreira de governante do mundo ocidental (ver Nota Adicional a Daniel 7).
Qualquer um dos vários acontecimentos a seguir pode servir de ponto aceitável para o fim desse período. A deposição do último imperador romano, em 476, é uma delas. Outra seria a conversão do rei franco Clóvis, o primeiro governante germânico a aceitar o cristianismo romano e a se aliar aos interesses da igreja na conquista de outros povos germânicos, em 496. O decreto de Justiniano, promulgado em 533, concedendo ao papa plenos poderes eclesiásticos no Oriente e no Ocidente, começou a vigorar em 538.
De modo geral, os historiadores consideram que o pontificado de Gregório, o Grande (590-604), marca a transição do período antigo para o medieval, e seu reinado como papa pode ser considerado um divisor de águas. Gregório é visto como o primeiro dos prelados medievais. Ele assumiu ousadamente o papel de imperador do Ocidente, e sua administração lançou os fundamentos para as reivindicações posteriores de absolutismo papal.
O ano 756 marca o início do governo territorial papal e a ascensão da França ao papel de “filho mais velho do papado". Nesse ano, Pepino, da França, derrotou os lombardos do norte da Itália que ameaçavam o papa e cedeu a este o território. Essa concessão, comumente chamada de Doação de Pepino, marca o início dos estados papais, nos quais o pontífice governou como monarca absolutista por mais de mil anos.
No entanto, a importância de 538 como ponto de partida para os 1.260 anos (ver com. de Daniel 7:25) sugere que seja uma data mais apropriada para a conclusão do período de Pérgamo do que as demais.
4. Tiatira. Essa época é caracterizada como a era da supremacia papal. A importância do intervalo de 1.260 anos na profecia bíblica (ver com. de Daniel 7:25; Apocalipse 12:6) sugere que 1798 pode ser uma data final adequada para Tiatira. Contudo, considerando a importância da Reforma para a ruptura da supremacia papal, o ano 1517 também seria uma data de término apropriada. Alguns podem defender que a perda dos estados papais, em 1870, e o consequente status do papa de “prisioneiro do Vaticano”, imposto por ele mesmo, também poderia tornar esse ano uma data possível. Contudo, 1870 parece um ano tardio para acomodar a profecia dos 1.260 anos e também os outros períodos da história da igreja, conforme apresentados em Apocalipse 2 e 3.
- 25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo. Daniel 7:25 6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. Apocalipse 12:6
5. Sardes. Esta é a igreja característica da época da Reforma. É possível definir seu início em 1517 ou 1798. Aqueles que apontam 1798 como data final para a igreja de Tiatira e início do período seguinte sugerem que 1833 seria o ano apropriado para o término da igreja de Sardes. Outros entendem que 1755 seja uma data adequada para esse término.
6. Filadélfia. A revelação determina que esta é a igreja do grande despertamento para o segundo advento. Várias datas de início foram sugeridas para esse período. Alguns propõem 1833, o ano do grande sinal na natureza, predito pelo Senhor (ver com. de Mateus 24:33). Essa data está ligada ao início da proclamação da mensagem do advento por Guilherme Miller. Outros sugerem que o ano de 1798, início do tempo do fim (ver com. de Daniel 11:35), também seria aceitável. Outros ainda favorecem o ano 1755, comumente aceito como a data do primeiro dos sinais específicos do fim, durante o sexto selo (ver com. de Apocalipse 6:12), considerando que esta escolha combina bem com o caráter da igreja de Filadélfia, que foi a igreja do despertamento para a segunda vinda. Há consenso entre os eruditos adventistas do sétimo dia de que 1844 deve marcar o término do período de Filadélfia e o início do de Laodiceia (ver com. de Daniel 8:14).
- 33 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas. Mateus 24:33 35 Alguns dos entendidos cairão para serem acrisolados, purificados e embranquecidos, até o fim do tempo; pois isso ainda será para o tempo determinado. Daniel 11:35 12 E vi quando abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue; Apocalipse 6:12 14 Ele me respondeu: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado. Daniel 8:14
7. Laodiceia. Por ser o último de sete, o período de Laodiceia continua até a segunda vinda de Cristo.
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
Esmirna
Apocalipse 2:8
Importante cidade portuária cerca de 50 km ao norte de Éfeso, com grande população judaíca na época de João. Pode representar a igreja perseguida nos séculos 2 e 3. Esta igreja e a de Filadélfia (Apocalipse 3:7-13; ) não receberam nenhuma repreensão de Jesus.
o primeiro [...] reviveu
Apocalipse 2:8
Ver Apocalipse 1:17,18; .
Referências cruzadas
Apocalipse 2:8
Apocalipse 1:8.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Apocalipse 2:8-11
Nosso Senhor Jesus é o primeiro porque por Ele foram feitas todas as coisas; Ele estava com Deus antes de todas as coisas, e é o próprio Deus. Ele é o último porque será o Juiz de todos.
Como Primeiro e Último, que foi morto e reviveu, é o Irmão e Amigo do crente. Este deve ser rico na mais profunda pobreza, digno de honra em meio à mais profunda humilhação e sentir-se feliz quando submetido à mais pesada tribulação, como a igreja de Esmirna. Muitos dos ricos deste mundo são pobres quanto ao vindouro; e alguns que são pobres por fora, são ricos por dentro em fé, boas obras, privilégios, ricos em dons e em esperança. Onde há abundância espiritual, a pobreza externa pode ser suportada; quando o povo de Deus é empobrecido quanto a esta vida por amor à Cristo e à boa consciência, Ele os compensa em tudo com riquezas espirituais. Cristo nos dá forças contra as tribulações iminentes. Não temais nenhuma destas coisas; não somente proibais o temor servil, mas submetei-o, proporcionando fortaleza e valor à alma. Será para prová-los, não para destruí-los.
Observe a certeza da recompensa: "Te darei"; eles receberão a recompensa da própria mão de Cristo. Além disso, quão adequada é: "a coroa da vida"; a vida gasta a seu serviço ou entregue à sua causa será recompensada como uma vida muito melhor, aquela que será eterna.
A segunda morte é indizivelmente pior do que a primeira, tanto em suas agonias quanto por ser eterna: sem dúvida é espantoso morrer e continuar morrendo para sempre. Se um homem for livrado da segunda morte e da ira vindoura, poderá suportar com paciência o que quer que encontre neste mundo.
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- Análise em Cadeia 1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Apocalipse 2:1 8 Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. 11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia. 17 Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, 18 e o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades. Apocalipse 1:8,11,17,18 6 Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. Isaías 44:6 12 Escuta-me, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu também o último. Isaías 48:12