Comentário Bíblico
Adventista
Rebeca esteve escutando - (cba)
Gênesis 27:5
Que motivos a impeliram a agir desta forma? Parecia-lhe que a escolha de Jacó por parte de Deus estava para ser frus trada. A intenção de Isaque era clara e era contrária à revelada vontade de Deus. Aparentemente ela concluiu que nem a lógica nem argumentos o fariam mudar de ideia. Achando que Deus precisava urgentemente de seu auxílio, Rebeca tomou o assunto nas próprias mãos. Ela recorreu a um erro na esperança de consertar outro. Para ela, a crise parecia real e urgente. Isaque, supondo que estava em seu leito de morte, havia decidido transferir o direito de primogenitura para Esaú. Ao enviar Esaú ao campo para caçar, ele havia iniciado o processo de transferência que, quando completado, seria irrevogável. O que ela devia fazer? Estava em seu poder evitar o que parecia ser um erro irremediável. Aquela era sua última chance de agir e, se ela a deixasse escapar, não haveria mais esperanças. Parecia impossível para ela abster-se de agir, quando estava em seu poder remediar a situação, e simplesmente confiar que Deus resolveria as coisas a Seu próprio modo e em Seu próprio tempo. Usando este processo de racionalização, ela procurou se convencer de que era justificado qualquer meio para assegurar o fim desejado. Não estaria ela ajudando Deus a realizar o propósito que Ele havia expressado tão claramente? E se para fazer isso ela pecasse, Deus não teria a obrigação de perdoá-la? Quando os homens decidem seguir um procedimento que não está de acordo com a mais es trita norma de justiça, seu tolo coração se obscurece. O branco parece preto e o errado parece certo. E toda vez que o que Deus claramente disse ser errado parece ser certo, é porque o poder hipnótico do tentador se consumou (Gênesis 3:6; Romanos 1:21,22; Isaías 5:20; Miquéias 3:2).
- 6 Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu. Gênesis 3:6 21 porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, Romanos 1:21,22 20 Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas, e o amargo por doce, e o doce por amargo! Isaías 5:20 2 A vós que aborreceis o bem, e amais o mal, que arrancais a pele de cima deles, e a carne de cima dos seus ossos, Miquéias 3:2
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
Nota
Gênesis 27:1-46
Uma das palavras-chave desta história cheia de suspense é "bênção" e "abençoar" ou derivados que ocorrem mais de 20 vezes. Todavia, este relato da bênção faz parte de um plano mais amplo de controle, engano e amor paternal desencaminhado. É também um reflexo da falta de comunicação entre Isaque e Rebeca, pois cada um parecia seguir a própria vontade. A cegueira quase total de Isaque mede forças com a ambição desmedida de Rebeca.
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Gênesis 27:1-5
As promessas do Messias e da terra de Canaã foram passadas a Isaque. Ele tinha então aproximadamente 135 anos de idade e os seus filhos, 75 anos. Por não haver considerado devidamente a palavra divina que se referia aos seus dois filhos, de que o maior serviria o menor, decidiu dar toda a honra e o poder que havia na promessa a Esaú, que era o seu filho mais velho. Nós somos muito propensos a tomar decisões conforme o nosso próprio raciocínio, mais do que conforme a revelação divina e, por esta razão, perdemos frequentemente o nosso caminho.
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