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7. Um Grande Período Profético
6. A Segura Palavra dos Profetas  164
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Este estudo Bíblico foi tirado do livro Bible Readings for the Home. Os versos biblicos no estudo são da versão Almeida Atualizada. Nós convidamos voce a seguir o estudo clicando e marcando cada verso na sua Bíblia e também respondendo cada pergunta. Convidamos voce a compartilhar com a família e amigos. Divirta-se.

Os 2300 Dias de Daniel 8
ou O Tempo do Libertamento e do Juízo



1. Imediatamente após a visão de Daniel 8, que aprendeu Daniel de seu estudo da profecia de Jeremias?

Dan. 1 e 2.
A primeira deportação para Babilônia, quando Daniel e seus companheiros foram levados cativos, ocorreu no ano 606, e os setenta anos da profecia de Jeremias, expirariam, portanto, em 536 A. C. O primeiro ano do reinado de Dario foi 538 A. C., e o período de restauração estava, pois, apenas dois anos distante daquele tempo.



2. Ao aproximar-se o tempo do libertamento do cativeiro, que fez Daniel?

Dan. 9:3.



3. Em que estava o profeta especialmente interessado?

Dan. 9:17.



4. Ao terminar Daniel sua oração, que certeza lhe deu Gabriel?

Dan. 9:22.



5. Que instrução anterior, relacionada com a visão de Daniel 8, estava sendo assim mais amplamente executada?

Dan. 8:16.



6. Por que eram necessárias instruções adicionais quanto a essa visão?

Dan. 8:27.



7. Para que dirigiu Gabriel a atenção de Daniel?

Dan. 9:23.
Há prova abundante de que as instruções contidas no nono capítulo de Daniel suplementam e interpretam a visão do capítulo oitavo. Notem-se os seguintes fatos:

  • Daniel não entendeu a visão acerca de seu povo e do santuário serem pisados a pés, pelo que investigou novamente as profecias quanto ao período do cativeiro.

  • Ele certamente estabeleceu relação entre o período dos setenta anos mencionados por Jeremias, e os dois mil e trezentos dias da visão, e pôr-se imediatamente a orar com todo o fervor pela restauração da cidade e do santuário.

  • O anjo Gabriel, que lhe apareceu ao principio e interpretou toda a visão menos os dois mil e trezentos dias, apresenta-se-lhe agora e dirige-lhe a atenção para a visão.

  • Os acontecimentos da visão começam com o reino dos medos e persas, a época da restauração dos judeus em sua própria terra. Na ausência de qualquer instrução em contrário, seria este o tempo natural em que se deve localizar o começo do período dos dois mil e trezentos dias; e esse é precisamente o tempo apresentado para o início das setenta semanas, que são, claramente, uma parte dos 2300 dias, e determinam, assim, o tempo de seu começo.

  • As setenta semanas, ou quatrocentos e noventa dias, estendem-se desde a restauração de Jerusalém e do templo literal, até à pregação do evangelho a todo o mundo.

    8. Que porção dos 2.300 dias (anos), mencionada na visão, foi determinada aos judeus?

    Dan. 9:24. prim. parte.
    "Visto, como tanto os 2300 anos do capítulo 8, como as 'setenta semanas' do capítulo 9 começam do período persa da história judaica ou, noutras palavras, como ambos datam da época da restauração, em seguida ao cativeiro babilônio, seus pontos de partida devem ser idênticos ou estar intimamente relacionados cronologicamente." - Light for the Last Days, por H. Grattan Guiness, Ondres, Hodder ans Stoughton, 1893, pág. 183.

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    Este é o maio período profético mencionado na Bíblia. Começando em 457 antes de cristo, quando foi emitido o decreto para se restaurar e construir Jerusalém ( Esd. 7:11-26.; Dan. 9:25 ) contam-se sete semanas (49 anos) para indicar-se o tempo empregado na obra da restauração. Estas sete semanas são, contudo, parte das sesenta e nove (483 anos) que deviam estender-se até ao Messias, o Ungido. Cristo foi ungido no ano 27 da nossa era, por ocasião so Seu batismo. Mat. 3:13-17; Atos 10:38. No meio da septuagésima semana (ano 31), Cristo foi crucificado, ou "desarraigado," o que determinou o tempo em que os sacrifícios e oblações do santuário terrestre deveriam cessar. Dan. 9:26 e 27. Os três e meio anos restantes desta semana chegam ao ano 34, ou ao apredejamento de Estevão, e à grande preseguição da igreja de Jerusalém que se seguiu. Atos 7:59; Atos 8:1. Isto assinala o final das setenta semanas, ou 490 anos, concedidos ao povo judeu.

    Ora, as setenta semanas fazem parte dos 2300 dias: e como elas chegam até ao ano 34, os restantes 1810 anos do período de 2300 dias-anos devem atingir o ano 1844, em que a obra do juízo, ou purificação do santuário celestial, devia começar. Apoc. 14:6 e 7. Por este tempo começaram os pesquisadores da Palavra de Deus a ter compreensão especial de todo o assunto do santuário e da obra sacerdotal ou mediadora que Cristo nele executa.

    Quatro grandes eventos se acham, portanto, localizados por este grande periodo profético: - o primeiro advento de Cristo, Sua crucifixão, a rejeição do povo judeu como nação, e o início da obra do juízo final.

    "Existe clara e íntima correlação entre as duas visões [de Daniel 8 e Daniel 9]. Diz-se das setenta semanas haverem elas sido separadas para certos fins especiais; e isso implica um período mais longo do qual elas são separadas, seja do tempo comum geral, ou de algum período claramente revelado. Ora, o prévio período [2300 dias] inclui dois acontecimentos - a restauração do sacrificio, e a desolação. O primeiro deles é de caráter idêntico às setenta semanas, que são um período da restaurada soberania política de Jerusalém; do que se deduz que o mais lógico é referir-se a separação ao período integral da primeira visão."- First Elements of Prophecy, por T. R. Birks, 1843, págs 359 e 360.



    9. Que deveria acontecer no fim das setenta semanas?

    Dan. 9:24, últ. parte.
    "Para exinguir a transgressão." - Ou, como diz a trad. de Figueiredo, "a prevaricação se consuma." Os judeus deviam encher a medida de sua iniquidade, rejeitando e crucificando o Messias; não seriam então por mais tempo Seu povo particular, escolhido. Ler Mat. 21:38-43; Mat. 23:32-38; Mat. 27:25.

    "Dar fim aos pecados." - A melhor explicação desta cláusula é dada em Heb. 9:26. Ver também Rom. 8:3.

    "Trazer a justiça eterna." - Isto deve referir-se à justiça de Cristo - aquela justiça pela qual Ele pôde fazer expiação pelo pecado e que, pela fé pode ser imputada ao crente penitente.

    "Ungir o Santo dos santos."- Deve referir-se à unção do santuário celestial, quando Cristo Se tornou "Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem." Heb. 8:2.



    10. Que parte desse período deveria ir até Cristo, o Messias, ou Ungido?

    Dan. 9:25, prim. parte.
    O termo Messias significa ungido, e Jesus foi ungido com o Espírito Santo ( Atos 10:38 ) em Seu batismo, o ano 27 de nossa era. Mat. 3:16.



    11. Quando, disse o anjo, deviam começar as setenta semanas (490 anos)?

    Dan. 9:25.
    Setenta semanas são 490 dias proféticos, e contanto um dia profético como um ano ( Núm. 14:34; Ezeq. 4:6 ), a contagem perfaz um período de 490 anos literais.

    Sessenta e nove (7 semanas e 62 semanas) das setenta semanas deviam chegar até ao "Messias, o Princípe." Messias é Cristo, "o Ungido." Messias é a palavra hebraica, e Cristo a palavra grega significando ungido. ( Ver João 1:41. )



    12. Como foi Jesus ungido?

    Atos. 10:38.



    13. Em que ocasião recebeu Jesus a especial unção do Espírito Santo?

    Luc. 3:21 e 22.



    14. Que profecia citou Jesus logo após, como se aplicando a Ele?

    Luc. 4:18. ( Ver Mar. 1:15. )
    É evidente que as sessenta e nove semanas (483 anos) deviam chegar até ao batismo de Cristo, visto ser esse o tempo de Sua unção pelo Espírito Santo. João Batista começou sua obra no décimo quinto ano do renado de Tibério ( Luc. 3:1-3 ), e isto coloca a unção de Jesus no ano 27 A. D., por ocasião de Seu batismo.



    15. Quando foi expedido um decreto para restaurar e edificar Jerusalém?

    Esdras 7:6-8.
    Três decretos publicaram os monarcas persas para a restauração dos judeus em sua pátria. São mencionados no livro de Estras: Esdras 6:14.

    O decreto de Ciro dizia respeito ao tempo tão somente; o decreto de Dario Histaspes providenciou a continuação dessa obra, estorvada por Esmerdis; mas o decreto de Artaxerxes restaurou por completo o governo judeu, providenciando a vigência de suas leis. Este último decreto, portanto, é aquele que serve de ponto de partida para o cálculo das setenta semanas, assim como, é claro, dos 2300 dias.

    O decreto de Artaxerxes foi expedido no sétimo ano de seu reinado, e de acordo com os métodos antigos de cronologia, entrou em vigor em Jerusalém nos fins de 457 antes de Cristo. Contando 483 anos completos desde o primeiro dia e 457, isto no leva ao último dia de 26 A. D. Isto se demonstra pelo fato de que são precisos todos os 26 anaos A. D. e todos os 457 anos antes de Cristo, para perfazer 483 anos.

    Se o decreto para a restauação completa de Jerusalém não entrou em efeito senão passada a metade do ano 457 antes de Cristo ( Esdras 7:8 ), então todo o tempo da primeira parte daquele ano não se acha incluído no período, e deve ser acrescentado ao último dia de 26 A. D., o que nos leva até à última parte de 27 A. D., isto é, a ocasião do batismo de Cristo. Isto "sela" ( Dan. 9:24 ), ou seja confirma a profecia.



    16. No final dos 483 anos, em 27 A. D., uma semana, ou sete anos dos 490, restavam ainda. Que devia acontecer no meio dessa semana?

    Dan. 9:27.
    Como as sessenta e nove semanas terminaram nos fins de 27 A. D., a metade da septuagésima semana ou os três anos e meio, terminaram perto do meado de 31 A. D., quando Cristo foi crucificado, e por sua morte fez cessar, ou pôs fim aos sacrfícios e oblações do santuário terrestre. Mais três anos e meio (a última parte da septuagésima semana) terminariam perto do fim de 34 A. D. Isto nos leva ao final dos 490 anos que forma determinados ao povo de Israel. Restam ainda 1810 anos, que, somados a 34.A. D nos levam a 1844 A. D.



    17. Que, disse o anjo, teria lugar então?

    Dan. 8:14.
    Em outras palavras, começaria nesse tempo a grande obra finalizadora de Cristo para o mundo, a expiação, ou o juízo invetigativo. O típico Dia da Expiação para Israel ocupava só um dia do ano. O juízo investigativo poderá ocupar um tempo relativamente breve. Já há mais de um século que essa obra esta em prosseguimento, e logo deverá concluir-se. Quem está preparado para suas decisões?



    18. Sob que símbolo é acentuada a importância da mensagem da hora do juízo?

    Apoc. 14:6 e 7.
    Emprega-se aqui o símbolo de um anjo para representar a mensagem do juízo, que deve ser pregada a todo o mundo. Visto como os anjos pregam suas mensagens aos homens por intermédio de instrumentos humanos, compreende-se que este símbolo de um anjo voando no meio do céu representa um grande movmento religioso, proclamando aos homens a mensagem da hora do juízo.



    19. Em face do juízo investigativo, que somos admoestados a fazer?

    Atos 17:30 e 31.