Comentário Bíblico
Adventista
Seguiu-se - (cba)
Apocalipse 14:8
Do gr. akoloutheõ, “acompanhar”, “seguir”. A palavra transmite a ideia de acompanhar pessoalmente (ver Mateus 19:27,28; Marcos 1:18). Parece que o termo tem dois sentidos neste texto. O segundo anjo segue o primeiro cronologicamente, mas também é verdade que o primeiro anjo continua seu ministério quando o segundo se une a ele. Nesse sentido, a mensagem do segundo anjo acompanha a do primeiro.
- 27 Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que recompensa, pois, teremos nós? 28 Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. Mateus 19:27,28 18 Então eles, deixando imediatamente as suas redes, o seguiram. Marcos 1:18
Outro anjo - (cba)
Apocalipse 14:8
Evidências textuais atestam a inclusão da palavra "segundo" (ARA). Em alguns manuscritos, a palavra que significa “segundo" ocorre no lugar da expressão “outro anjo"; em outros, ocorre em adição a ela; há ainda manuscritos que trazem “um segundo anjo”, em vez de “outro anjo”.
Dizendo - (cba)
Apocalipse 14:8
A primeira e a terceira mensagens angélicas são proclamadas em “grande voz” (Apocalipse 14:7,9). A mensagem a respeito da queda de Babilônia é anunciada posteriormente com “potente voz” (ver com. de Apocalipse 18:1,2).
- 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. 9 Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, Apocalipse 14:7,9 1 Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória. 2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. Apocalipse 18:1,2
Caiu, caiu - (cba)
Apocalipse 14:8
Evidências textuais apoiam a omissão do segundo “caiu”. A passagem parece ecoar Isaías 21:9, em que as evidências textuais da LXX se dividem entre a palavra “caiu” ocorrer uma ou duas vezes. O hebraico repete o termo. A repetição dá ênfase à mensagem. Babilônia é um termo abrangente que João usa para caracterizar todos os grupos e movimentos religiosos que se afastaram da verdade. Isso exige que se interprete sua "queda” como um evento progressivo e cumulativo.
A profecia da queda de Babilônia tem seu cumprimento final no afastamento, por parte do protestantismo como um todo, da pureza e simplicidade do evangelho (ver com. de Apocalipse 14:4). Essa mensagem foi pregada primeiro pelo movimento adventista conhecido como milerismo, no verão de 1844, sendo aplicada às igrejas que rejeitaram a mensagem do primeiro anjo a respeito do juízo (ver com. de Apocalipse 14:7). A mensagem terá cada vez mais relevância à medida que o fim se aproxima e chegará ao cumprimento completo com a união dos vários elementos religiosos sob a liderança de Satanás (ver com. de Apocalipse 13:12-14; Apocalipse 17:12-14). A mensagem de Apocalipse 18:2-4 anuncia a queda completa de Babilônia e chama todo o povo de Deus disperso em meio aos vários grupos religiosos que formam Babilônia a se separar dela.
- 4 Estes são os que não se contaminaram com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes foram comprados dentre os homens para serem as primícias para Deus e para o Cordeiro. Apocalipse 14:4 7 dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Apocalipse 14:7 12 Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. 13 E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens; 14 e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. Apocalipse 13:12-14 12 Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta. 13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis. Apocalipse 17:12-14 2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. 3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. 4 Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Apocalipse 18:2-4
A grande - (cba)
Apocalipse 14:8
O adjetivo “grande” é aplicado a Babilônia diversas vezes ao longo do Apocalipse (ver Apocalipse 16:19; Apocalipse 17:15,18; Apocalipse 18:2,10,21).
- 19 e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira. Apocalipse 16:19 15 Disse-me ainda: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. 18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apocalipse 17:15,18 2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. 10 e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa só hora veio o teu julgamento. 21 Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada. Apocalipse 18:2,10,21
Babilônia - (cba)
Apocalipse 14:8
A antiga cidade com este nome já estava desolada, em ruínas, nos dias de João (ver com. de Isaías 13:19). Assim como tantos outros termos e expressões no Apocalipse, a Babilônia espiritual (ver com. de Atos 3:16) é mais claramente compreendida quando relacionada a sua correspondente histórica no AT (ver p. 962-966; ver com. de Isaías 47:1; Jeremias 25:12; Jeremias 50:1; Ezequiel 26:13; Apocalipse 16:12,16; Nota Adicional a Apocalipse 18). O uso da palavra “mistério” associado a “Babilônia” (Apocalipse 17:5) mostra que o nome é figurado (ver com. de Romanos 11:25; Apocalipse 1:20; Apocalipse 17:5; Apocalipse 16:12).
- 19 E Babilônia, a glória dos reinos, o esplendor e o orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Isaías 13:19 16 E pela fé em seu nome fez o seu nome fortalecer a este homem que vedes e conheceis; sim, a fé, que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde. Atos 3:16 1 Desce, e assenta-te no pó, ó virgem filha de Babilônia; assenta-te no chão sem trono, ó filha dos caldeus, porque nunca mais seras chamada a mimosa nem a delicada. Isaías 47:1 12 Acontecerá, porém, que quando se cumprirem os setenta anos, castigarei o rei de Babilônia, e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniqüidade, e a terra dos caldeus; farei dela uma desolação perpetua. Jeremias 25:12 1 A palavra que falou o Senhor acerca de Babilônia, acerca da terra dos caldeus, por intermédio de Jeremias o profeta. Jeremias 50:1 13 E eu farei cessar o arruído das tuas cantigas, e o som das tuas harpas não se ouvira mais; Ezequiel 26:13 12 O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente. 16 E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom. Apocalipse 16:12,16 5 e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. Apocalipse 17:5 25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado; Romanos 11:25 20 Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. Apocalipse 1:20 12 O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente. Apocalipse 16:12
No idioma babilónico, o substantivo Bab-ilu (Babel ou Babilônia) significa "porta dos deuses”. Mas, no hebraico, está associado de maneira depreciativa a balai, palavra que significa “confundir” (ver com. de Gênesis 11:9). Os governantes de Babilônia chamavam sua cidade de “porta dos deuses” porque acreditavam que era o lugar onde os deuses se relacionavam com os seres humanos, a fim de colocar ordem nas questões terrenas (ver com. de Juízes 9:35; Rute 4:1; 1 Reis 22:10; Jeremias 22:3). Portanto, o nome parece refletir a reivindicação dos reis babilônios de que haviam sido chamados para governar o mundo por ordem divina (ver vol. 2, p. 141; PP, 119; ver com. de Gênesis 11:4).
- 9 Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra. Gênesis 11:9 35 E Gaal, filho de Ebede, saiu e pôs-se à entrada da porta da cidade; e das emboscadas se levantou Abimeleque, e todo o povo que estava com ele. Juízes 9:35 1 Boaz subiu à porta, e sentou-se ali; e eis que o remidor de quem ar de jumentos. Ela o levou à casa de seu pai, o qual, vendo-o, ele, desviando-se para ali, sentou-se. Rute 4:1 10 Ora, o rei de Israel e Jeosafá, rei de Judá, vestidos de seus trajes reais, estavam assentados cada um no seu trono, na praça à entrada da porta de Samária; e todos os profetas profetizavam diante deles. 1 Reis 22:10 3 Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor. Não façais nenhum mal ou violencia ao estrangeiro, nem ao orfão, nem a viúva; não derrameis sangue inocente neste lugar. Jeremias 22:3 4 Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. Gênesis 11:4
Babilônia foi fundada por Ninrode (ver com. de Gênesis 10:10; Gênesis 11:1-9). Desde o início, a cidade era símbolo da descrença no Deus verdadeiro e da rebelião contra Sua vontade (ver com. de Gênesis 11:4-9). Sua torre era um monumento à apostasia, uma fortaleza de rebelião contra Deus. O profeta Isaías identifica Lúcifer como o rei invisível de Babilônia (ver com. de Isaías 14:4,12,13,14). Na verdade, Satanás tinha o plano de transformar Babilônia no centro e agente de seu plano mestre para assegurar o controle sobre a raça humana, assim como Deus tinha o propósito de atuar por meio de Jerusalém (ver vol. 4, p. 13-17). Por isso, ao longo do AT, as duas cidades tipificaram as forças do bem e do mal em ação no mundo. Os fundadores de Babilônia tinham a intenção de estabelecer um governo totalmente independente de Deus e, se Ele não interviesse, eles teriam conseguido eliminar a justiça da Terra (PP, 123; ver com. de Daniel 4:17). Por esse motivo, o Senhor achou por bem destruir a torre e dispersar aqueles que a construíram (ver com. de Gênesis 11:7,8). O período de sucesso temporário foi seguido por mais de um milênio de declínio e sujeição a outras nações (ver vol. 1, p. 115, 116; vol. 2, p. 77; ver com. de Isaías 13:1; Daniel 2:37).
- 10 O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar. Gênesis 10:10 1 Ora, toda a terra tinha uma só língua e um só idioma. 2 E deslocando-se os homens para o oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e ali habitaram. 3 Disseram uns aos outros: Eia pois, façamos tijolos, e queimemo-los bem. Os tijolos lhes serviram de pedras e o betume de argamassa. 4 Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. 5 Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; 6 e disse: Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. 7 Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro. 8 Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra. Gênesis 11:1-9 4 Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. 5 Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; 6 e disse: Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. 7 Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro. 8 Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra. Gênesis 11:4-9 4 proferirás esta parábola contra o rei de Babilônia, e dirás: Como cessou o opressor! como cessou a tirania! 12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra tu que prostravas as nações! 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; 14 subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. Isaías 14:4,12,13,14 17 Esta sentença é por decreto dos vigias, e por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até o mais humilde dos homens constitui sobre eles. Daniel 4:17 7 Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro. 8 Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Gênesis 11:7,8 1 Oráculo acerca de Babilônia, que Isaías, filho de Amoz, recebeu numa visão. Isaías 13:1 37 Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força e a glória; Daniel 2:37
Quando Nabucodonosor II reconstruiu Babilônia, ela se transformou em uma das maravilhas do mundo antigo (ver Nota Adicional a Daniel 4). O plano de tornar seu reino universal e eterno (ver com. de Daniel 3:1; Daniel 4:30) foi um sucesso na medida em que o novo império babilónico superou seus antecessores tanto em esplendor quanto em poder (ver vol. 2, p. 76-79; ver com. de Daniel 2:37,38; Daniel 4:30). No entanto. Babilônia também se tornou orgulhosa e cruel (ver Ed, 176). Conquistou o povo de Deus e ameaçou derrotar seu propósito como nação escolhida. Em uma dramática série de acontecimentos, Deus humilhou Nabucodonosore assegurou sua submissão (ver vol. 4, p. 826-828). Porém, seus sucessores se recusaram a se humilhar diante de Deus (ver Daniel 5:18-22). Por isso, o reino acabou sendo pesado na balança do Céu e achado em falta, e seu domínio foi revogado por decreto do Observador divino (ver com. de Daniel 5:26-28). Mais tarde, Babilônia passou a ser uma das capitais do império persa, mas foi parcialmente destruída por Xerxes (cf. vol. 3, p. 506-508). Ao longo dos séculos, a cidade perdeu cada vez mais sua importância até que, no fim do primeiro século d.C., praticamente deixou de existir (ver com. de Isaías 13:19; Apocalipse 18:21).
- 1 O rei Nabucodonozor fez uma estátua de ouro, a altura da qual era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia. Daniel 3:1 30 falou o rei, e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a morada real, pela força do meu poder, e para a glória da minha majestade? Daniel 4:30 37 Tu, ó rei, és rei de reis, a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força e a glória; 38 e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro. Daniel 2:37,38 18 O Altíssimo Deus, ó rei, deu a Nabucodonozor, teu pai, o reino e a grandeza, glória e majestade; 19 e por causa da grandeza que lhe deu, todos os povos, nações, e línguas tremiam e temiam diante dele; a quem queria matava, e a quem queria conservava em vida; a quem queria exaltava, e a quem queria abatia. 20 Mas quando o seu coração se elevou, e o seu espírito se endureceu para se haver arrogantemente, foi derrubado do seu trono real, e passou dele a sua glória. 21 E foi expulso do meio dos filhos dos homens, e o seu coração foi feito semelhante aos dos animais, e a sua morada foi com os jumentos monteses; deram-lhe a comer erva como aos bois, e do orvalho do céu foi molhado o seu corpo, até que conheceu que o Altíssinuo Deus tem domínio sobre o reino dos homens, e a quem quer constitui sobre ele. 22 E tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste tudo isso; Daniel 5:18-22 26 Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou. 27 TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. 28 PERES: Dividido está o teu reino, e entregue aos medos e persas. Daniel 5:26-28 19 E Babilônia, a glória dos reinos, o esplendor e o orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Isaías 13:19 21 Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada. Apocalipse 18:21
Desde a queda da Babilônia antiga, Satanás tem procurado, por meio de um poder mundial após o outro, controlar o planeta. É provavelmente já teria conseguido se não fossem as repetidas intervenções divinas (ver com. de Daniel 2:39-43). Sem dúvida, sua tentativa mais próxima do sucesso foi a subversão da igreja mediante a apostasia papal na Idade Média (ver vol. 4, p. 921, 922; ver com. de Daniel 7:25). Mas Deus intervém para impedir o sucesso de uma ameaça após a outra até o cumprimento final de Seus propósitos (ver Apocalipse 12:5,8,16). As nações nunca mais conseguiram se ligar umas as outras para formar um só poder (ver com. de Daniel 2:43). O mal é, por natureza, causador de divisões. Contudo, perto do fim dos tempos. Satanás terá a oportunidade de conquistar o que parecerá um sucesso, por um breve momento (ver com. de Apocalipse 16:13,14,16; Apocalipse 17:12-14).
- 39 Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. 40 E haverá um quarto reino, forte como ferro, porquanto o ferro esmiúça e quebra tudo; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele quebrantará e esmiuçará. 41 Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. 42 E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. 43 Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Daniel 2:39-43 25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo. Daniel 7:25 5 E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. 8 mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu. 16 A terra, porém acudiu à mulher; e a terra abriu a boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. Apocalipse 12:5,8,16 43 Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Daniel 2:43 13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs. 14 Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso. 16 E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom. Apocalipse 16:13,14,16 12 Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta. 13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os que estão com ele, os chamados, e eleitos, e fiéis. Apocalipse 17:12-14
Ao que tudo indica, perto do fim do primeiro século d.C., os cristãos já se referiam à cidade e ao império de Roma usando o título enigmático de Babilônia (ver com. de 1 Pedro 5:13). Nessa época, a cidade de Babilônia, tão magnífica no passado, estava quase, se não completamente, em ruínas. Era uma desolação inabitada e, por isso, uma ilustração vívida do destino final da Babilônia mística. Os judeus estavam exilados mais uma vez, nas mãos impiedosas de Roma (ver vol. 5, p. 56-67; vol. 6, p. 74, 75), assim como haviam sido exilados anteriormente por Babilônia. Os cristãos também passaram por repetidas perseguições nas mãos do império (ver vol. 6, p. 47, 70-75). Entre judeus e cristãos, Babilônia se transformou num termo apropriado para descrever Roma imperial.
Durante os primeiros séculos do cristianismo, a designação velada de Babilônia para se referir à cidade e ao império de Roma ocorre várias vezes tanto na literatura judaica quanto cristã. Por exemplo, o Livro V dos Oráculos Sibilinos, produção judaica pseudepígrafa, escrito por volta de 125 d.C. (ver vol. 5, p. 76), traz uma suposta profecia do destino de Roma, paralela à descrição da Babilônia mística no Apocalipse. O autor chama Roma de “cidade ímpia” que ama a "magia", rega Ia-se em "adultérios”, tem um “coração sanguinário e uma mente sem Deus”. Observa que "muitos santos fiéis dos hebreus pereceram" por causa dela, e prediz sua desolação futura: “Na viuvez tu te assentarás às tuas encostas. [...) Mas disseste: sou única e nada me trará ruína. Deus agora, porém, [...] destruirá a ti e tudo que é teu” (v. 37-74; R. H. Charles, The Apocrypha and Pseudepigrapha of the Old Testament, vol. 2, p. 400; cf. Apocalipse 18:5-8). Em 2 Baruque, outra obra pseudepígrafa do primeiro ou segundo século d.C., o nome Babilônia é usado para se referir a Roma assim como no Apocalipse (2 Baruque 11:1; Charles, op. cit., p. 486). De maneira semelhante, a Midrash fíabbah, sobre Cantares 1:6, diz: “Eles chamaram Roma de Babilônia” (ed. Soncino, Talmude, p. 60). Tertuliano, que viveu no fim do 2° século, declarou especificamente que o termo Babilônia, no Apocalipse, se refere à capital de Roma imperial (Contra Marcion, iii.13; Answer to the Jews, 9; ver também Irineu, Contra Heresias, v. 26.1). Entre os judeus do início da era cristã, Edom era outra referência velada a Roma (ver Midrash Rabbah, sobre Cantares 1:6, p. 60; cf. também Makkoth, 12a, ed. Soncino, Talmude, p. 80).
- 5 Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. 6 Tornai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro. 7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto. 8 Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga. Apocalipse 18:5-8 6 Não repareis em eu ser morena, porque o sol crestou-me a tez; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, e me puseram por guarda de vinhas; a minha vinha, porém, não guardei. Cantares 1:6
Babilônia, tanto literal quanto mística, é reconhecida há muito como uma inimiga tradicional da verdade e do povo de Deus. O uso do nome no Apocalipse indica todas as organizações religiosas apóstatas e sua liderança, desde a Antiguidade até o fim dos tempos (ver com. de Apocalipse 17:5; Apocalipse 18:24). A comparação dos textos do AT (que expõem em detalhes os pecados e o destino da Babilônia literal) com as descrições do Apocalipse acerca da Babilônia mística deixa claro como é apropriado o uso figurado do nome (ver com. de Isaías 47:1; Jeremias 25:12; Jeremias 40:1; Apocalipse 16:12-21; Apocalipse 17:18; ver Nota Adicional a Apocalipse 18). Essas passagens revelam a importância de um estudo aprofundado do AT sobre a Babilônia literal para servir de base para a compreensão do significado das passagens do NT relacionadas à Babilônia mística.
- 5 e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. Apocalipse 17:5 24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra. Apocalipse 18:24 1 Desce, e assenta-te no pó, ó virgem filha de Babilônia; assenta-te no chão sem trono, ó filha dos caldeus, porque nunca mais seras chamada a mimosa nem a delicada. Isaías 47:1 12 Acontecerá, porém, que quando se cumprirem os setenta anos, castigarei o rei de Babilônia, e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniqüidade, e a terra dos caldeus; farei dela uma desolação perpetua. Jeremias 25:12 1 A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, depois que Nebuzaradão, capitão da guarda, o deixara ir de Ramá, quando o havia tomado, estando ele atado com cadeias no meio de todos os do cativeiro de Jerusalém e de Judá, que estavam sendo levados cativos para Babilônia. Jeremias 40:1 12 O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente. 13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs. 14 Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso. 15 (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez.) 16 E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom. 17 O sétimo anjo derramou a sua taça no ar; e saiu uma grande voz do santuário, da parte do trono, dizendo: Está feito. 18 E houve relâmpagos e vozes e trovões; houve também um grande terremoto, qual nunca houvera desde que há homens sobre a terra, terremoto tão forte quão grande; 19 e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira. 20 Todas ilhas fugiram, e os montes não mais se acharam. 21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraivada, pedras quase do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraivada; porque a sua praga era mui grande. Apocalipse 16:12-21 18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apocalipse 17:18
Beber - (cba)
Apocalipse 14:8
Imagem que descreve a aceitação dos falsos ensinos e das práticas de Babilônia. A expressão “tem dado a beber a todas as nações” ou “fez todas as nações beberem" (NVI) sugere coerção. Elementos religiosos pressionarão o estado secular a fazer cumprir os decretos de Babilônia.
Todas as nações - (cba)
Apocalipse 14:8
A natureza universal da apostasia é retratada aqui. A substituição das leis divinas por leis humanas e a execução de decretos religiosos pelo estado se tornarão universais (ver com. de Apocalipse 13:8; cf. T6, 18, 19, 395; T7, 141).
Vinho da fúria - (cba)
Apocalipse 14:8
É provável que a figura seja emprestada de Jeremias 25:15, texto em que o profeta é instruído: Toma [...] este cálice do vinho do Meu furor e darás a beber dele a todas as nações" (ver com. de Apocalipse 13:12). Mas não é fúria nem furor que Babilônia oferece ao dar vinho às nações. Ela argumenta que o tomar seu vinho levará paz às nações (ver com. de Apocalipse 13:12). Todavia, isso acaba acarretando a ira de Deus sobre os seres humanos.
- 15 Pois assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mão este cálice do vinho de furor, e faze que dele bebam todas as nações, às quais eu te enviar. Jeremias 25:15 12 Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. Apocalipse 13:12
Alguns sugerem que a palavra traduzida aqui por “fúria" (thumos) deveria ser vertida por “paixão”. Assim, a passagem diria: “Ela fez todas as nações beberem do vinho de sua imoralidade apaixonada.” No entanto, em outros trechos do Apocalipse, thumos parece ter o sentido de “raiva” e “ira”, que provavelmente deve ser adotado aqui também.
Prostituição - (cba)
Apocalipse 14:8
Imagem da conexão ilícita entre a igreja e o mundo, ou entre a igreja e o estado secular. A igreja deve se casar com seu Senhor; mas, quando ela procura apoio do estado, deixa seu cônjuge legítimo. Por meio de seu novo relacionamento, comete prostituição espiritual (comparar com Ezequiel 16:15; Tiago 4:4).
- 15 Mas confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama; e derramavas as tuas prostituições sobre todo o que passava, para seres dele. Ezequiel 16:15 4 Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Tiago 4:4
Comentário Bíblico
Ellen G. White e Outros
Nota
Apocalipse 14:6-13
As três últimas mensagens a ser pregada à terra pelo remanescente do fim do tempo antes da vinda do Filho do Homem nas nuvens (Apocalipse 14:14). Estas são as mensagens ordenadas em Apocalipse 10:11 (sobre a missão Remanescente, ver Apocalipse 18:1-4).
- 14 E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada. Apocalipse 14:14 11 Então me disseram: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas, e reis. Apocalipse 10:11 1 Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória. 2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. 3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. 4 Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Apocalipse 18:1-4
a grande Babilônia
Apocalipse 14:8
Esta é a primeira menção à Babilônia, o foco do juízo de Deus em Apocalipse 16-18 (ver nota sobre Apocalipse 11:7,8). Trata-se da condenação à oposição conjunta a Deus e a seu povo. Evangelho e juízo se encontram intimamente ligados nas Escrituras (ver João 3:18-21).
- 7 E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra e as vencerá e matará. 8 E jazerão os seus corpos na praça da grande cidade, que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado. Apocalipse 11:7,8 18 Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 19 E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más. 20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. 21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus. João 3:18-21
todas as nações
Apocalipse 14:8
A Babilônia do tempo deo fim desperta oposição mundial a Deus. A Babilônia do AT representava uma força opressora sobre o povo do Senhor e também "confusão" (ver Gênesis 11:1-9).
Referências cruzadas
Apocalipse 14:8
Isaías 21:9; Jeremias 51:7.
- 9 E eis aqui agora vem uma tropa de homens, cavaleiros de dois a dois. Então ele respondeu e disse: Caiu, caiu Babilônia; e todas as imagens esculpidas de seus deuses são despedaçadas até o chão. Isaías 21:9 7 Na mão do Senhor a Babilônia era um copo de ouro, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações estão fora de si. Jeremias 51:7
Em breve será compreendido
Apocalipse 14:6-12
Ver Apocalipse 10:1-11; 1 João 2:18. O décimo quarto capítulo do Apocalipse é um capítulo do mais profundo interesse. Esta escritura logo será compreendida em todos os seus sentidos, e as mensagens dadas a João, o revelador, serão repetidas com uma expressão distinta ( The Review and Herald, 13 de outubro de 1904 ).
- 1 E vi outro anjo forte que descia do céu, vestido de uma nuvem; por cima da sua cabeça estava o arco-íris; o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo, 2 e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra, 3 e clamou com grande voz, assim como ruge o leão; e quando clamou, os sete trovões fizeram soar as suas vozes. 4 Quando os sete trovões acabaram de soar eu já ia escrever, mas ouvi uma voz do céu, que dizia: Sela o que os sete trovões falaram, e não o escrevas. 5 O anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita ao céu, 6 e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora, 7 mas que nos dias da voz do sétimo anjo, quando este estivesse para tocar a trombeta, se cumpriria o mistério de Deus, como anunciou aos seus servos, os profetas. 8 A voz que eu do céu tinha ouvido tornou a falar comigo, e disse: Vai, e toma o livro que está aberto na mão do anjo que se acha em pé sobre o mar e sobre a terra. 9 E fui ter com o anjo e lhe pedi que me desse o livrinho. Disse-me ele: Toma-o, e come-o; ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel. 10 Tomei o livrinho da mão do anjo, e o comi; e na minha boca era doce como mel; mas depois que o comi, o meu ventre ficou amargo. 11 Então me disseram: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas, e reis. Apocalipse 10:1-11 18 Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora. 1 João 2:18
Identificando os três anjos
Apocalipse 14:6-12
Cristo virá pela segunda vez, com poder para a salvação. Para preparar os seres humanos para este evento, Ele enviou o primeiro, o segundo,e mensagens de terceiros anjos. Esses anjos representam aqueles que recebem a verdade e com poder abrem o evangelho ao mundo ( Carta 79, 1900 ).
Uma companhia leal
Apocalipse 14:6-12
Ver Apocalipse 18:1-5. As igrejas se tornaram conforme descrito no capítulo dezoito do Apocalipse. Por que as mensagens de Apocalipse quatorze são dadas? Porque os princípios das igrejas foram corrompidos ....
Aparentemente, o mundo inteiro é culpado de receber a marca da besta. Mas o profeta vê um grupo que não está adorando a besta e que não recebeu sua marca na testa ou nas mãos. “Aqui está a paciência dos santos”, declara ele; “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” ( Manuscrito 92, 1904 ).
Números grandes aceitam a verdade
Apocalipse 14:6-12
O tempo dos julgamentos destrutivos de Deus é o tempo de misericórdia para aqueles que não têm oportunidade de aprender o que é a verdade. O Senhor olhará para eles com ternura. Seu coração de misericórdia é tocado; Sua mão ainda está estendida para salvar, enquanto a porta está fechada para aqueles que não querem entrar. Grande número de pessoas que ouvirem a verdade pela primeira vez nestes últimos dias ( The Review and Herald, 5 de julho de 1906 ) serão admitidas .
O mundo embriagado com o vinho da Babilônia
Apocalipse 14:8
Ver Daniel 7:25; 2 Tessalonicenses 2:3,4; Apocalipse 18:1-5. Deus denuncia a Babilônia “porque ela fez com que todas as nações bebessem do vinho da ira da sua fornicação”. Isso significa que ela desconsiderou o único mandamento que indica o Deus verdadeiro e destruiu o sábado, o memorial da criação de Deus.
- 25 Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo. Daniel 7:25 3 Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, 4 aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. 2 Tessalonicenses 2:3,4 1 Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória. 2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. 3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. 4 Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. 5 Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. Apocalipse 18:1-5
Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo, santificando este dia e separando-o de todos os outros como santo para Si mesmo, para ser observado por Seu povo ao longo de suas gerações.
Mas o homem do pecado, exaltando-se acima de Deus, sentado no templo de Deus e mostrando-se Deus, pensava em mudar os tempos e as leis. Esse poder, pensando em provar que não era apenas igual a Deus, mas acima de Deus, mudou o dia de descanso, colocando o primeiro dia da semana onde deveria ser o sétimo. E o mundo protestante considerou este filho do papado sagrado. Na Palavra de Deus, isso é chamado de fornicação.
Deus tem uma controvérsia com as igrejas de hoje. Eles estão cumprindo a profecia de John. “Todas as nações beberam do vinho da ira de sua fornicação.” Eles se divorciaram de Deus recusando-se a receber Seu sinal. Eles não têm o espírito do verdadeiro povo que guarda os mandamentos de Deus. E as pessoas do mundo, dando sua sanção a um falso sábado, e pisando em seus pés o sábado do Senhor, beberam do vinho da ira de sua fornicação ( Carta 98, 1900 ).
Comentário Bíblico
Mathew Henry
Nota - (Mathew Henry)
Apocalipse 14:6-13
Aqui parece manifestar-se o progresso da reforma. As quatro proclamações são evidentes em seus significados: que todos os cristãos sejam exortados a serem fiéis ao seu Senhor no tempo da prova. O Evangelho é o grande meio pelo qual os homens são levados a temer a Deus e dar-lhe glória.
A pregação do Evangelho eterno estremece os fundamentos do Anticristo no mundo, e apressa a sua queda.
Se alguém persiste em sujeitar-se à besta e em fomentar a sua causa, deve esperar ser miserável em corpo e alma para sempre. O crente deve arriscar-se ou sofrer qualquer coisa por obedecer aos mandamentos de Deus e professar a fé em Jesus. Que Deus nos conceda esta paciência.
Observe a descrição dos que são e serão abençoados: os tais morrem no Senhor, pela causa de Cristo e em união com Cristo; os tais são achados em Cristo quando a morte chega. Descansam de todo pecado, tentação, sofrimento e perseguição, porque ali o mal pára de atormentá-los; ali os cansados repousam. Suas obras os acompanham: não vão adiante deles como títulos, ou como aquisições, mas os seguem como provas de terem vivido e morrido no Senhor; a lembrança deles será agradável, e a recompensa muito superior a todos os seus sofrimentos e aos serviços que prestaram a Deus. Isto é assegurado pelo testemunho do Espírito, que testifica com o espírito de cada um deles, e pela Palavra escrita.
- Veja também

Profetas e Reis, Pág. 187

Eventos Finais, Pág. 123

Maranata - O Senhor Vem!, Pág. 171

Eventos Finais, Pág. 198

A Fé Pela Qual Eu Vivo, Pág. 283

Olhando para o Alto, Pág. 302

O Grande Conflito, Pág. 381

Vida e Ensinos, Pág. 50

Profetas e Reis, Pág. 715

Cristo Triunfante, Pág. 72

Testemunhos Seletos 3, Pág. 98
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- Análise em Cadeia 19 e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira. Apocalipse 16:19 5 e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. 18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apocalipse 17:5,18 2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. 3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. 10 e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa só hora veio o teu julgamento. 11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias: 18 e, contemplando a fumaça do incêndio dela, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade? 19 E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! porque numa só hora foi assolada. 20 Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas; porque Deus vindicou a vossa causa contra ela. 21 Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada. Apocalipse 18:2,3,10,11,18-21 9 E eis aqui agora vem uma tropa de homens, cavaleiros de dois a dois. Então ele respondeu e disse: Caiu, caiu Babilônia; e todas as imagens esculpidas de seus deuses são despedaçadas até o chão. Isaías 21:9 7 Na mão do Senhor a Babilônia era um copo de ouro, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações estão fora de si. 8 Repentinamente caiu Babilônia, e ficou arruinada; uivai sobre ela; tomai bálsamo para a sua dor, talvez sare. 64 e dirás: Assim será submergida Babilônia, e não se levantará, por causa do mal que vou trazer sobre ela; e eles se cansarão. Jeremias 51:7,8,64 8 E jazerão os seus corpos na praça da grande cidade, que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado. Apocalipse 11:8 2 com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. 3 Então ele me levou em espírito a um deserto; e vi uma mulher montada numa besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e que tinha sete cabeças e dez chifres. 4 A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição; 5 e na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. Apocalipse 17:2-5 3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. 10 e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa só hora veio o teu julgamento. 18 e, contemplando a fumaça do incêndio dela, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade? 21 Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada. Apocalipse 18:3,10,18,21 2 porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. Apocalipse 19:2 7 Na mão do Senhor a Babilônia era um copo de ouro, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações estão fora de si. Jeremias 51:7 15 Mas confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama; e derramavas as tuas prostituições sobre todo o que passava, para seres dele. Ezequiel 16:15 19 Não há cura para a tua ferida; a tua chaga é grave. Todos os que ouvirem a tua fama baterão as palmas sobre ti; porque, sobre quem não tem passado continuamente a tua malícia? Naum 3:19 15 Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. 16 E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, 17 para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Apocalipse 13:15-17 6 E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. Quando a vi, maravilhei-me com grande admiração. Apocalipse 17:6 30 falou o rei, e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a morada real, pela força do meu poder, e para a glória da minha majestade? Daniel 4:30 2 com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. 4 A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, e da imundícia da prostituição; Apocalipse 17:2,4
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